Esquerda, PSD, CDS e IL no encerramento da reunião magna do PS
Chega fica de fora dos convites dos socialistas
BE, PCP, PAN, Livre e o Partido Ecologista 'Os Verdes' vão marcar presença no encerramento do 24.º Congresso do PS, no domingo, bem como PSD, CDS e IL, com o Chega a ficar de fora dos convites dos socialistas.
Segundo fonte oficial do PS, o PSD vai fazer-se representar no encerramento da reunião magna pelos vice-presidentes Miguel Pinto Luz e Inês Ramalho, o líder parlamentar, Joaquim Miranda Sarmento, e o vereador na Câmara Municipal de Lisboa Ângelo Pereira.
Pela Iniciativa Liberal, estará presente o líder parlamentar, Rodrigo Saraiva, e os dirigentes Mariana Leitão e Rodrigo Gonçalves.
Já o CDS-PP vai ser representado pelos 'vices' Diogo Moura e Maria Luís Aldim e o centrista José Manuel Rodrigues.
Dos partidos à direita, de acordo com fonte da organização do 29.º Congresso, o Chega não foi convidado pelos socialistas para assistir ao discurso de Pedro Nuno Santos.
A ouvir o antigo secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, no período da denominada "Geringonça", vão estar também os antigos parceiros à esquerda.
Pelo BE marcarão presença os dirigentes Jorge Costa, Luís Fazenda (que é também um dos fundadores do Bloco) e Joana Mortágua, deputada.
Em representação do PCP estarão presentes na plateia os dirigentes do Comité Central Ricardo Costa e António Filipe, o deputado Duarte Alves e a comunista Rosa Rabiais.
Pelo PAN, estarão na FIL os dirigentes Helena Chaves Costa e Pedro Fidalgo Marques, e pelo Livre Isabel Mendes Lopes, Jorge Pinto e Paulo Muacho.
O 24.º Congresso Nacional do PS vai eleger no domingo os novos órgãos nacionais do partidos, depois das eleições diretas de 15 e 16 de dezembro, em que Pedro Nuno Santos foi eleito secretário-geral, com 61% dos votos, contra José Luís Carneiro, que teve 37%, e Daniel Adrião, que teve 1%.
Este processo eleitoral no PS foi aberto com a demissão de António Costa do cargo primeiro-ministro, em 07 de novembro, após ter sido tornado público que era alvo de um inquérito judicial instaurado pelo Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça a partir da Operação Influencer.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aceitou de imediato a demissão do primeiro-ministro e dois dias depois anunciou ao país a dissolução do parlamento e a convocação de eleições legislativas antecipadas para 10 de março.