Dinamarca prevê entregar F-16 no segundo trimestre de 2024
A Dinamarca tenciona entregar caças norte-americanos F-16 à Ucrânia no segundo trimestre de 2024, uma vez concluída a formação dos pilotos, anunciou hoje o Ministério da Defesa dinamarquês.
"O objetivo é finalizar a formação do pessoal ucraniano que irá operar os aviões após a doação", disse o ministério em comunicado citado pela agência francesa AFP.
Os pilotos ucranianos estão atualmente a ser treinados na Dinamarca.
O Governo de Copenhaga, que está a substituir os seus F-16 por F-35 mais modernos, prometeu à Ucrânia 19 aviões.
"De acordo com o calendário atual, a doação deverá ter lugar no segundo trimestre de 2024", afirmou o Ministério da Defesa dinamarquês.
Os Países Baixos, que estão a ajudar a formar pilotos ucranianos, deverão doar 42 aviões, mas não revelaram o calendário de entrega.
Nas felicitações de Ano Novo, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, garantiu que os pilotos do país já dominavam os F-16 e que os esperava ver a voar nos céus ucranianos este ano.
"O calendário da formação depende de uma série de fatores, como o material e as condições meteorológicas", advertiu o ministério dinamarquês.
Desde fevereiro de 2022, o apoio militar da Dinamarca à Ucrânia ascendeu a 16,8 mil milhões de coroas (2,2 mil milhões de euros, ao câmbio atual).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm-lhe fornecido armamento para combater as tropas russas, que invadiram o país vizinho em 24 de fevereiro de 2022.
Depois de receber novas armas, a Ucrânia lançou uma contraofensiva em junho, mas já reconheceu que os resultados foram modestos para as expectativas que tinham sido criadas.
Kiev tem-se queixado da demora das decisões sobre envio de armamento, incluindo de meios aéreos, e tem investido na indústria de defesa nacional para suprir necessidades e prevenir eventuais recuos no fornecimento de ajuda.
Os aliados de Kiev também têm imposto sanções a Moscovo para tentar diminuir a capacidade russa de financiar o esforço da guerra contra a Ucrânia.
Desconhece-se o número de baixas civis e militares do conflito, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.