Estrada da Queimada-Machico
Acabamos ano velho e começamos o ano novo com o encerramento da estrada da Queimada.
Tem causado grande transtorno e custos acrescidos à população residente em Água de Pena e não só.
Os comerciantes locais reclamam, menos movimento e menos receitas nos seus negócios.
Esperemos que a solução venha rápida e principalmente o início das obras, da nova ligação à via rápida, pela entrada do Parque Desportivo de Água de Pena.
Esta obra, já prometida pelo Governo Regional da Madeira, no fim de novembro, muito graças à pressão de todos nós e que em boa altura alertamos e chamamos à atenção dos nossos governantes. Apressadamente vieram apresentar, mesmo sem projeto, esta solução que há muito tempo já era reivindicada.
Uma curiosidade, na altura da construção da via rápida, ainda pensaram num acesso em ponte pela Estrada que dá acesso ao Seixo, logo a seguir ao modelo e entrava na Via-rápida, no sentido Funchal-Machico.
Agora, temos que nos concentrar na que já está decidido e esperemos que ajam rapidamente e que seja a cumprida a promessa de estar pronto no mês de janeiro.
Na próxima semana teremos os rocheiros para uma primeira intervenção, que, de certeza não será a resolução do problema, porque essa terá que ser uma intervenção muito maior, mais onerosa, mas mais segura e definitiva.
Um investimento avultado, mas que existem apoios comunitários para este tipo de obras.
Foi apresentado no dia 7 de dezembro, o programa comunitário Sustentável 2030, com uma dotação financeira de 136 milhões de euros, para estas situações de mitigação de riscos.
Estão disponíveis muitos milhões, esperemos que esta obra seja contemplada.
Não há desculpas. Falta de dinheiro também não.
Aqui, é importante a apresentação dos projetos, trabalho de casa e rapidez no encontro de soluções.
Esperemos não ter de esperar mais 10 anos, como aconteceu no Cemitério do Porto da Cruz para iniciar as obras.
Fechar a estrada é um imperativo da segurança de pessoas e bens, mas a resolução do problema é uma responsabilidade dos governantes. Por isso exige-se celeridade e rapidez. Esta é um pedido da população e dos comerciantes locais.
António Nóbrega