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Madeira

CDS denuncia a falta de pagamento das facturas do Novo Hospital desde Maio de 2023

'Populares' acusam o Governo da República de falhar compromisso

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Foto CDS

O Grupo Parlamentar do CDS visitou, esta manhã, a obra do Novo Hospital Central e Universitário da Madeira.

No comunicado de imprensa enviado após a iniciativa, o líder parlamentar, António Lopes da Fonseca, começou por afirmar que “esta é a obra mais emblemática e mais importante do século, não só na Região, mas também no país em termos de construção”.

Lopes da Fonseca salienta que a segunda fase desta obra deve terminar no final deste trimestre ou no princípio do próximo e envolve 75 milhões de euros mais IVA. “É uma fase que está muito avançada e, para quem visita esta obra, as imagens falam por si”, disse.

Mas é importante referir que há um problema que persiste e, neste sentido, temos a lamentar que estas obras só não pararam porque é o Governo Regional, através do Orçamento Regional e dos impostos dos madeirenses e porto-santenses, que está a assumir e a cumprir com o compromisso que é da responsabilidade do Governo da República. Lopes da Fonseca recorda que “o Governo da República deve assumir 50% de todas as fases e, desde Maio de 2023, tem uma dívida de 149 faturas de 10,2 milhões de euros que ainda não pagou e que o Governo Regional teve de assumir para que esta obra não parasse”.

“Neste momento, o Governo Regional está com esse problema e está a assumir integralmente todo o custo desta segunda fase, desde maio do ano passado até agora”, reiterou.

Para o deputado centrista isto é lamentável e, tendo em conta que temos eleições a 10 de março, “só esperamos que o Governo da República, que ainda está em funções, assuma rapidamente esta dívida para com a Região”.

Lopes da Fonseca aproveitou a oportunidade para fazer um apelo aos deputados do partido socialista para que o seu Governo, que é da mesma cor política, assuma esta dívida dos 10,2 milhões de euros relativa à obra do Novo Hospital com a maior celeridade. Pois, e no seu entender, “se o Governo Regional não tivesse dinheiro para assumir essa parte como seria? A obra parava?”, questionou.

É grave e muito preocupante o facto do Governo da República ainda não ter dado uma resposta para esta dívida. "São milhões de euros que o Governo Regional tem vindo a antecipar e que poderia estar a direcionar para outras necessidades económicas e sociais, e tem de assumir a obra porque se não estava parada", finalizou.