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Madeira

Em 1995, a Madeira pedia a regionalização do Ensino para evitar "desnorte" nacional

Saiba mais sobre o que era notícia a 5 de Janeiro de 1995

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Neste mesmo dia, em 1995, o DIÁRIO dava nota das aspirações do Governo Regional no que dizia respeito à regionalização do Ensino.

Francisco Santos, secretário regional da Educação à data, concordava com as críticas, feitas por Santana Lopes, ao sistema educativo nacional. Governante madeirense falava em desnorte do sistema e dizia que “a única forma de a Madeira não ficar afectada é a regionalização do Ensino”.

O secretário regional realçou que, nas matérias em que tem competência própria, a Madeira tudo tem feito para atenuar o desnorte. “Mas, infelizmente, há ainda áreas que não são da competência do Governo Regional e onde não pode se fazer nada para evitar as consequências da má gestão educativa, a nível nacional”.

Naquele ano, o orçamento da Educação contemplou aumento de 15% em relação às verbas a disponibilizar para as escolas. Passou de 12 milhões, no ano passado, para os 14,4 milhões actuais.

Nesta mesma edição era destaque um jogo do Marítimo, frente ao Benfica, com casa cheia, mas sem grande resultado por parte da equipa. “Os três golos sem resposta espelham a noite menos feliz da equipa madeirense, que surgiu frente aos campeões nacionais com um atrevimento, que viria a revelar-se excessivo”.

Também era dado destaque à falta de interessados na gestão da Associação de Agricultores Madeira (AAM), que continua a ser dirigida pelos órgãos sociais eleitos em 31 de Maio de 1990. “Contrariamente ao estipulado nos estatutos da associação, nunca mais houve eleições”, com a “direcção de Mário Jardim Fernandes mantém-se ainda hoje em funções, num mandato inicial de três anos que já está a estender-se aos cinco”.