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Madeira

"Há que travar e mesmo reverter os sucessivos atentados à Lei Laboral", afirma CDU

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A CDU ouviu esta quarta-feira, 31 de Janeiro, a USAM e deu a conhecer uma das medidas que assume ser a centralidade da campanha da CDU: a luta pelos direitos dos trabalhadores. 

Neste sentido assume que na Assembleia da República é necessário "travar e mesmo reverter os sucessivos atentados à Lei Laboral, alvo de continuadas alterações, negativas e perigosas, para a dignidade e para os direitos de quem trabalha".

É preciso combater a precariedade laboral - está comprovado que esta, usada como medida de gestão empresarial dos recursos humanos, prejudica a saúde e a segurança dos trabalhadores, estando mesmo diretamente correlacionada com a sinistralidade laboral e saúde profissional, no nosso país. CDU

O partido afirma que Portugal "tem os trabalhadores mais insatisfeitos, a nível europeu, segundo um estudo recente do Eurostat". 

E porquê? Porque auferem salários baixos que não fazem face ao elevado custo de vida em Portugal, com a inflação sempre adiante do aumento salarial, com os produtos alimentares a preços preocupantes, a habitação com rendas e juros insuportáveis e outros serviços essenciais a aumentar sem que os salários os possam acompanhar.  CDU

A CDU aponta ainda a desigualdade salarial entre os géneros: "A desigualdade salarial entre os géneros, no nosso país, é das maiores da Europa, atentando-se contra um princípio constitucional: “Salário igual para trabalho igual”, além de que a ascensão profissional de uma mulher é mais difícil do que para um homem e o desemprego penaliza-as primeiramente", disse, em comunicado enviado.

A concluir afirma que há muito trabalho e reinvindicações que podem ser feitas para tonar a Lei Laboral "mais justa", afirmando que este é um dos compromissos da CDU.  "É porventura o compromisso mais distintivo da CDU, o compromisso de quem tem estado sempre ao lado de quem é mais explorado, pessoas que trabalham e que são vítimas sociais. É isto que distingue a CDU, sem qualquer demagogia! Ou populismo", remata.