JPP acusa Calado e Pedra de gastarem 1 milhão de euros em viagens
O líder do JPP, Élvio Sousa, acusou hoje o município do Funchal, anteriormente liderado por Pedro Calado e agora por Cristina Pedra, de gastar mais de um milhão de euros em viagens.
“Enquanto as famílias e empresas do Funchal estão a pagar o aumento da água e dos resíduos sólidos na ordem de quase 6%, o executivo da Câmara Municipal do Funchal gastou entre 2022 e 2023 mais de um milhão de euros na aquisição de serviços de viagens aéreas e marítimas e alojamento. Esta é a receita despesista de Calado e Pedra no Funchal", disse na iniciativa desta manhã, na Assembleia Legislativa da Madeira.
Acrescenta que "o montante dos quatro contratos com as empresas Emviagem, S.A, a Wide Travel – Viagens e Turismo, Lda. e Smile – Viagens e Turismo, Unipessoal Lda., rondam os 840 000€, sem IVA, e 1 033 200€ (com IVA), e constam do portal 'Base.Gov', confirmando inequivocamente que em dois anos, Pedro Calado e Cristina Pedra gastaram mais de 1 milhão de euros dos funchalenses em viagens e alojamento".
Para o líder do JPP é “uma autêntica vergonha, usarem o dinheiro do contribuinte para este tipo de despesismo grã-fino, ao estilo de Albuquerque na viagem à Venezuela, cujo Tribunal condenou a entregar as facturas ao JPP".
“Viciado pela promiscuidade entre política e negócios", referiu que "Pedro Calado seguia uma conduta despesista, que importa escrutinar e investigar". Por isso, "o JPP já requereu, esta manhã, a Cristina Pedra todas as despesas, todos 'os papelinhos' que comprovam este milhão de euros em viagens, especificamente e prioritariamente aqueles em que Pedro Calado ostenta luxo, riqueza e fausto, com carros de luxo (Bentley) e na companhia de directores de informação aqui do burgo”, disse Élvio Sousa.
“Recordo que Pedro Calado sempre foi um 'menino protegido' por alguma comunicação social, que se virou contra o JPP que sempre forçou o princípio da transparência e da fiscalização. Falo, concretamente, do processo pouco transparente da ligação Ferry, do caso recente do LIDL, ou mesmo da fortuna gasta por Miguel Albuquerque à Venezuela, cujos procedimentos de contratação à empresa Rameventos, envolvida em procedimentos com indícios de oferta indevida de vantagem, prevaricação e corrupção activa”, acrescentou ainda o parlamentar.