No DN de 23 de Janeiro de 2024, página 6, em Economia, com o título: “Somos um país pobre com impostos de rico”; pronunciado no Salão Nobre da Assembleia Legislativa da Madeira, pelo Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa; Senhor António Saraiva.

Eu, José Fagundes, verifico que Portugal Continental e as suas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, são possuidoras de uma riqueza fabulosa: no seu capital humano; no seu capital imobilizado e monetário; e, também, nas suas riquezas de mar do Atlântico Norte.

A má distribuição da riqueza produzida, pelo seu povo, é que faz um país de pobres e miseráveis; sendo os ricos e os magnatas os responsáveis por esta situação!

Leia-se o que Presidente da Assembleia Legislativa Regional, Senhor José Manuel Rodrigues, disse no final: “Portugal é dos países mais desiguais”; estando no 1.° parágrafo o seguinte: “Se Portugal tivesse mais pessoas como o senhor, decerto seríamos um país mais decente, mais desenvolvido e mais justo”.

No mesmo diário, página 9, em Emprego, com o título: “7.600 desempregados registados em Dezembro“, tendo-me chamado à atenção no antepenúltimo parágrafo o seguinte: “O número de casais desempregados em Dezembro de 2023 é o mais alto desde Janeiro desse ano, mês que ascendeu a 5.037”.

É inaceitável, haver na RAM, a existência de 5.037 casais desempregados, quando os empresários da RAM dizem que há falta de trabalhadores.

Será que os ordenados ou os salários, que lhes querem pagar, é uma ofensa à sua dignidade de trabalhadores?

Porquê que muitos jovens abandonaram as suas ilhas: da Madeira e do Porto Santo?

Quais as causas desta situação?

Responda quem souber.

No DN de 27 de janeiro, página 14, em Região, com o título: “Nova marcha contra o teleférico do Curral”; estando a foto do local, com a seguinte legenda: “Concentração está prevista para o próximo domingo na Eira do Serrado”.

Como hoje é domingo, dia 28, decidi escrever sobre este assunto.

O ilustre e Senhor Dr. Zino, digno ornitologista, chorou de alegria, quando pegou, nas suas próprias mãos, uma cria da freira da Madeira; isto, na cordilheira central da Ilha da Madeira, que estava no seu ninho.

O facto de chorar de alegria; é que se julgava que essa ave estava extinta.

Há a freira da Madeira e há a freira do Bugio; tendo esta, uma diferença no bico.

O seu filho, Senhor Doutor Zino, já entregou um cheque, com determinado valor aos Serviços Florestais da Madeira, para a preservação da sua espécie.

A freira da Madeira, é uma ave marinha que só vem nidificar na cordilheira do Curral das Freiras.

O Curral das Freiras, era propriedade da filha de Gonçalves Zarco, que foi a Superiora do Convento de Santa Clara, onde era produzido os alimentos da terra para a sua subsistência.

Há muitos turistas, quem vêem à Ilha Madeira, para observar a freira da Madeira. Para se poder observar a freira da Madeira, que só podem ser observadas de noite, quando vêm alimentar os seus filhotes.

Há necessidade de se averiguar, se é plausível o lançamento de cabos dos teleférico, que possam causar danos à sua existência.

José Fagundes