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Investigação Judicial Madeira

Reviravolta no início do interrogatório

Prevista começar na última sexta-feira, a fase de inquérito foi adiada para sábado, depois para segunda e depois para terça-feira. Às 16h30 de hoje ainda não tinha arrancado

Comunicação social 'em peso' no Campus de Justiça a aguardar desenvolvimentos desde as 8 horas 
Comunicação social 'em peso' no Campus de Justiça a aguardar desenvolvimentos desde as 8 horas , Foto MP

Juiz de instrução criminal solicitou aos oficiais de justiça que abdicassem da greve às horas extraordinárias

Uma nova reviravolta no processo de alegada corrupção na Região Autónoma da Madeira voltou a atrasar o início do primeiro interrogatório judicial dos três arguidos detidos. 

Pedro Calado, Avelino Farinha e Custódio Correia têm sido presentes no Tribunal Central de Investigação Criminal sucessivas vezes para serem ouvidos pelo juiz, mas até às 16h30 desta terça-feira o aguardado momento do início de perguntas e respostas ainda não aconteceu. 

Previsto acontecer às 12 horas de sexta-feira, a primeira audição dos investigados foi adiada para as 10 horas de sábado, dia em que voltou a ser remarcada para as 14 horas de segunda-feira, quando voltou a ser adiada para as 10h30 de hoje.

Os advogados de defesa e a estiveram a analisar os elementos indiciários, centenas de documentos do Ministério Público, que deram hoje entrada no Campus de Justiça. 

As diligências deveriam terminar até as 17h30 tendo em conta a greve dos funcionários judiciais às horas extraordinárias, mas sabe-se que o juiz de instrução criminal requereu aos oficiais de justiça que permanecessem no tribunal por mais algumas horas excepcionalmente esta tarde/noite.