DNOTICIAS.PT
Artigos

A ameaça que vem de leste

Na Madeira, o nosso “cantinho do céu” não temos guerra mas temos um tsunami político com “48 m de altura”

O Mundo enfrenta uma ameaça latente vinda de leste, via Médio Oriente. A continuar por esta senda conflituosa, está eminente uma guerra mundial, não como se convencionava antigamente mas com armas altamente demolidoras. Os focos de instabilidade bélica começaram em força com a invasão da Rússia à Ucrânia mas outros países já estão a ser arrastados, como a Polónia e não tardará Bielorrússia, Roménia, Chéquia ou outros. Por sua vez a guerra entre Israel e o Hamas ameaça envolver Irão, Jordânia, Kuwait, Palestina e outros países circundantes com o ataque recente do Paquistão, em retaliação às incursões de terroristas escondidos no Irão, é mais um foco de preocupação. Espera-se que por enquanto a China se mantenha neutra mas se tomarem partido, não duvido que seja a favor da Rússia. Ainda a instabilidade da Península coreana que poderá envolver, Coreia do Sul e Japão constantemente ameaçada pela ditadura da Coreia do Norte. Se a tudo isto juntarmos o fundamentalismo do Estado islâmico (EI) comandado pelo fanatismo dos Yatolá temos os “ingredientes” para uma guerra mundial em alta escala que envolverá naturalmente os EUA. Aliás, Israel, através do seu Ministro dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, já afirmou publicamente que o Mundo se encontra na apogeu da terceira guerra mundial. Pessoalmente, não comungo da ideia de uma guerra nuclear uma vez que todos os governos mundiais têm a noção que uma guerra a esse nível arrasaria o Mundo num ápice e não ficaria ninguém para contar a história, pois é sabido que muitos países já possuem armamento nuclear. Porém, acredito numa guerra tradicional, que arrastará muitos países para o conflito e atendendo às novas tecnologias das armas de guerra, arrasará todos os países que se envolvam no conflito a exemplo da Ucrânia e Faixa de Gaza.

Por sua vez a Europa Ocidental não poderá esquivar-se ao conflito e terá que aliar-se à Ucrânia para manter a guerra afastada das suas fronteiras, assim como os EUA terão todo o interesse em financiar a Ucrânia para que Putin não tome a Europa e depois forçar os americanos a intervir tal como aconteceu na 2ª guerra mundial.

No meu entender os países do Médio Oriente supra mencionados, antes de se envolverem numa guerra que destruirá cidades e cidadãos e, no fim, ninguém cantará vitória deveriam juntar-se para isolar os Yatolá, fomentadores de seitas terroristas como o Hamas na Faixa de Gaza, o Hezbollah no Líbano e os rebeldes Houthi no Iémen que já se atrevem a atacar navios mercantes no Mar vermelho, encarecendo bens de consumo com rumo à Europa e EUA que chegam ao destino muito mais caros o que, por si só, já fomenta grande instabilidade social. Não haverá navios de guerra para escoltar os navios mercantes? Poderá haver tréguas na guerra mas o Mundo nunca estará seguro porque esses grupos fundamentalistas vivem do conflito armado e estão sedentes de vingança instados pelo fanatismo religioso. Numa guerra ninguém ganha, nem os mártires – diria antes os idiotas – que acreditam ter sete virgens à espera deles no céu, quando na terra já não há disso!

Por sua vez, Putin, essa besta sanguinária teve os desplante de prometer um pagamento às viúvas dos soldados mortos em combate como se uma vida tivesse preço. Por aqui já se pode aquilatar da sanidade mental de um presidente eleito para uma super-potência como é a Rússia. Se o mundo democrático deixar que ele tome a Ucrânia, seguir-se-ão outros países em redor tal como fez Adolf Hitler, na segunda guerra mundial, outro esquizofrénico que se alimentava do sangue das vítimas. Putin ficará para a história como o homem -diria antes energúmeno – que despoletou o grande conflito mundial dos anos vinte do século XXI.

O Mundo democrático e pacífico, terá que promover uma convenção para investir o Tribunal Internacional de poderes que obrigasse a qualquer governante, aquando da tomada de posse, acrescentar ao juramento solene NÃO DECLARAR GUERRA a nenhum outro país sob pena de ser destituído do cargo, ser considerado criminoso e impedido de concorrer a qualquer Governo. Num Mundo civilizado e maioritariamente democrático, estou certo que um dia terá que ser assim.

Na Madeira, o nosso “cantinho do céu” não temos guerra mas temos um tsunami político com “48 m de altura” que alagou a Q. Vigia e a CMF e muito dará que falar, para o qual muitas vezes alertei que ele despontava no horizonte carregado de corrupção, compadrio e favores aos amigos do regime. Provérbio popular: “tantas vezes vai o rato ao moinho que um dia lá lhe fica o focinho” O julgamento político/social está feito mas, pela morosidade da justiça, daqui por 10 ou 15 anos voltaremos a falar do julgamento judicial.