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Grupo terrorista Estado Islâmico reivindica ataque a igreja católica em Istambul

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Foto DR

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria do atentado de hoje numa igreja católica em Istambul (Turquia), que provocou a morte de um cidadão turco de 52 anos.

Em comunicado, a agência Amaq anunciou que "dois combatentes do Estado Islâmico levaram a cabo um ataque armado contra uma igreja cristã" em Istambul, quando os fiéis "cumpriam os seus rituais dominicais".

O ataque matou uma pessoa e feriu outra e foi levado a cabo "em resposta ao apelo dos líderes do Estado Islâmico para atacar judeus e cristãos em todo o lado", acrescenta a Amaq citada pela agência de notícias espanhola EFE.

O ataque ocorreu na Igreja Católica de Santa Maria, no bairro de Sariyer, esta manhã durante a missa dominical.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, falou ao telefone com o pároco da igreja, Anton Bulai, e com o cônsul polaco em Istambul, Witold Lesniak, que estava presente na missa.

Erdogan assegurou que foram tomadas todas as "medidas necessárias" para encontrar os responsáveis.

O último ataque na Turquia atribuído ao jihadismo aconteceu na noite de ano novo de 2016 na discoteca Reina, em Istambul.

Em declarações aos jornalistas, o presidente da Câmara de Istambul, Ekrem Imamoglu, apresentou as suas condolências e o seu apoio às minorias religiosas da cidade, que, tal como toda a Turquia, é maioritariamente muçulmana.

"Não existem minorias nesta cidade ou neste país. Somos todos verdadeiros cidadãos", afirmou, citado pela AP.

O sobrinho da vítima mortal, em declarações à agência, identificou-o como Tuncer Cihan, referindo que o alvo era a igreja e não o seu tio.

"Era um indivíduo com deficiência mental que não tinha qualquer ligação à política ou a organizações [criminosas]. Foi lá a convite e foi vítima do destino", disse Cagin Cihan.

A igreja é gerida por uma ordem italiana de frades franciscanos.