Élvio Sousa diz que entidades judiciais estão "atentas ao clima de promiscuidade entre política e negócios"
"A situação actual da conjuntura política ainda está no começo, como afirmou o JPP, ela não constitui surpresa. Novos desenvolvimentos mais específicos virão, estando as entidades judiciais atentas ao clima de promiscuidade entre política e negócios", começa por dizer o Ssecretário-geral do JPP, Élvio Sousa, através de uma comunicado emitido à imprensa.
Acrescenta que "durante a última semana, a euforia colectiva foi notória".
O caso apressado do campeonato das Moções de Censura, poderá tornar-se inútil pela concretização da demissão do presidente do Governo. O Orçamento, precisa de ser discutido, apreciado e votado, para não criar maior instabilidade social e económica. São tempos que requerem ponderação e moderação, e não de leituras apressadas ou enviesadas. Élvio Sousa
Diz ainda que "ao contrário daquilo que alguns partidos têm defendido, o facto de determinada entidade ser constituída arguida, não significa imediata demissão". "Atenção à literacia judicial. O poder altera-se em eleições livres, e não com moções de censura", sustenta Élvio Sousa.
Deste modo, prossegue o comunicado, "o JPP não vai ser levado às costas por nenhum partido político, quando esteve a forçar durante anos sozinho e isolado o princípio da transparência, e a socorrer-se judicialmente de intimações para buscar a documentação que agora está a servir de prova".
Assim, o pedido do PS para uma reunião de análise da situação política foi declinado, pois acarreta calculismo e oportunismo. Como revelam as escrituras bíblicas não é preciso ir com “tanta sede ao pote”". Élvio Sousa
E conclui: "Por último resta-nos enaltecer o papel da comunicação social do Continente que hoje traz uma situação denunciada regionalmente pelo JPP em 2021, e no Parlamento Regional, sobre a alegada “mansão de Albuquerque”. Na altura, não teve uma única linha na imprensa regional, o que nos obrigou a entregar as provas as autoridades".