PSD, CDS e PAN "têm medo de eleições porque estão totalmente agarrados ao poder"
Chega informa que já submeteu a sua moção de censura na Assembleia
O Chega anunicou que a sua moção de censura ao Governo Regional já foi submetida ao presidente da Assembleia Legislativa Madeira, ficando agora a aguardar o agendamento da sua discussão em plenário.
O CHEGA foi o primeiro partido a anunciar uma moção de censura ao Governo, estando na linha da frente do combate ao hiato político gerado pelas suspeitas apontadas ao executivo regional e à edilidade funchalense. O partido não se coíbe de expressar o seu parecer sobre o que pode ser o futuro próximo da Madeira. Miguel Castro, presidente do Chega Madeira
Deste modo, Miguel Castro, realça que é importante que os próximos passos sejam tomados com grande sentido de responsabilidade, mas reforça que o actual Governo não tem quaisquer condições para continuar a exercer as funções para as quais foi eleito.
Achamos importante que a Região debata e aprove um Orçamento para 2024. No entanto, feito isso, não há qualquer justificação para manter o Governo ou a Assembleia, a qual deve ser dissolvida, com a consequente convocatória de novas eleições. Isto porque o futuro da Madeira não pode ser escolhido pela Comissão Política do PSD, como se a Região fosse uma espécie de monarquia, onde tudo é definido pelos mesmos que nos levaram para a vergonha em que estamos Miguel Castro, presidente do Chega
Nesse sentido, Miguel Castro desafia o Presidente da República a seguir o mesmo critério que adoptou após a demissão de António Costa. “Por uma questão de coerência, Marcelo Rebelo de Sousa não tem outra opção que não seja a de convocar eleições, após a aprovação do Orçamento Regional. O futuro tem de ser decidido pelo povo da Madeira, que saberá escolher o que quer em termos de liderança governativa", sublinhou.
Não obstante, o líder do Chega Madeira estranha a postura de alguns partidos regionais. "Só o PSD, CDS e PAN têm medo de eleições porque estão totalmente agarrados ao poder, porque beneficiam da podridão instalada e porque sabem que os eleitores não deixarão passar o papel conivente que têm tido face aos problemas agora expostos. Por muito que apontem o dedo ao crescimento do Chega, o medo deles não o chega. O medo deles é saberem que vão ter de responder perante o Povo pela vergonha que têm feito", finalizou.