Alberto João Jardim alerta que Poder Judicial não pode subverter o sistema democrático
Após as duras críticas proferidas ao Ministério Público durante o dia de ontem, o antigo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, voltou hoje a tecer novos comentários sobre a investigação judicial em curso e sobre a consequente crise política na Madeira.
Através da sua rede social X, o antigo governante alertou que a mera condição de Arguido não deveria, por si só, ser motivo para uma demissão política, pois considera que tal acto pode representar uma subversão do sistema democrático.
A situação de arguido, só por si, não deve levar à demissão política, pois permitiria ao Poder Judicial subverter o sistema democrático de eleição do Poder Político, tal como este não pode subverter aquele. Alberto João Jardim
Quanto à recente crise política instalada na Região, o ex-chefe do Executivo madeirense considera que "a questão já é só de haver, ou não, maioria parlamentar regional", disse, acrescentando que "novo Governo Regional obriga apresentação do novo Orçamento Regional".
Ademais, Alberto João Jardim considera que actualmente a única preocupação para o PSD na Madeira reside a necessidade de este evitar o isolamento com base em movimentos passados.
"Face à sucessão de eleições que aí vêm, Regionais incluídas, não pode continuar a se auto-isolar no movimento 'Renovação' de 2012 que, desde as Autárquicas de 2013, trouxe o Partido até aqui. E nunca abandonando os actuais visados", finalizou o antigo dirigente dos sociais-democratas.