Falta de documentos atrasa inquirição
Diligências do interrogatório judicial já começaram
A falta de alguns documentos do processo do Ministério Público estará a atrasar o início da inquirição dos três arguidos detidos por suspeita de corrupção na Região Autónoma da Madeira.
As diligências do primeiro interrogatório judicial já começaram, nomeadamente com a reunião dos arguidos com o juiz de instrução, com as procuradoras e com o funcionário judicial, mas os investigados ainda não começaram a ser inquiridos.
Juiz começa a interrogar arguidos por alegada corrupção na Madeira
Ao que tudo indica as diligências deverão terminar até às 17 horas e recomeçar na segunda-feira
Pedro Calado, Avelino Farinha e Custódio Correia deverão ser ouvidos, individualmente, até às 17 horas de hoje no Tribunal Central de Instrução Criminal, no Campus de Justiça, em Lisboa. Os trabalhos serão retomados na segunda-feira, tendo em conta que amanhã não haverá diligências.
O CEO e principal acionista da Socicorreia, Custódio Correia, será o primeiro a ser ouvido pelo Juiz de instrução, seguindo-se o líder do grupo de construção AFA, Avelino Farinha, e, por fim, o presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado.
A fase de inquérito deverá estender-se por largas horas, havendo a indicação de que as medidas de coacção apenas serão conhecidas na próxima semana.
O interrogatório decorre no primeiro andar do Edifício B do Campus de Justiça. Presentes na sala estão o juiz de instrução Jorge de Melo, duas procuradoras e um funcionário judicial, a par de cada um dos três arguidos, acompanhados pelos respectivos advogados.
A leitura do processo do Ministério Público foi dispensada tendo em conta que os envolvidos tiveram acesso aos documentos na tarde de ontem.