Pessoas manifestam-se pelo direito à habitação
Cerca de duas dezenas de cidadãos concentraram-se em frente do parlamento madeirense
Está a decorrer em frente da Assembleia Legislativa da Madeira uma manifestação pelo direito à habitação na Madeira.
A manifestação contou com cerca de duas dezenas de pessoas, mas apesar da pouca adesão a organização mostra satisfação: “Fico feliz de qualquer maneira porque nós sabemos que na Madeira é difícil as pessoas fazerem a sua voz ouvir. É normal, depois de um regime de 40 e tal anos do mesmo partido, que as pessoas tenham medo de fazer a sua voz ouvir. Mesmo sendo poucos acho que somos bastantes”, disse Diogo Teixeira, da organização.
“A Madeira é das regiões mais caras do país seja para arrendar casa, seja para compra-la e nem vamos falar em fazê-la como antigamente”, explica o jovem que admite que é cada vez mais difícil viver no país.
“Para pessoas da minha idade é impossível pensar em arranjar uma casa seja aqui no centro do Funchal, seja na Camacha ou seja no norte da ilha”, admitindo que mesmo com salários superiores ao ordenado mínimo é difícil encontrar um lar no centro da capital madeirense.
“O nosso salário mesmo não sendo o salário mínimo é impossível de pagar uma casa”, disse.
Neste sentido, apresenta algumas medidas que devem ser tomadas: “A necessidade de aumentar os salários porque sabemos que hoje em dia os salários não dão para quase nada (…). Fazer com que as rendas tenham limites para conseguirmos ter um T0. (…) Construir mais casas a preços acessíveis e por um limite ao alojamento local e aos hotéis”.