Advogado de Pedro Calado chega ao Tribunal: "Não sei nada de nada"
Paulo Sá e Cunha aponta que não tem informações sobre as diligências
O advogado do presidente da Câmara Municipal do Funchal, um dos principais arguidos no inquérito sobre corrupção na Região Autónoma da Madeira, chegou há instantes no Tribunal de Instrução Criminal, em Lisboa.
Em declarações aos jornalistas, no Campus da Justiça, Paulo Sá e Cunha afirmou não saber "nada de nada" relativamente às diligências previstas para a manhã de hoje, nomeadamente o primeiro interrogatório judicial.
Para já, sabe-se que os arguidos têm de ser presentes ao juiz de instrução até no máximo 48 horas desde a detenção, caso contrário, os envolvidos têm de ser libertados.
Conforme já noticiou o DIÁRIO, tendo em conta a complexidade do caso e a greve dos funcionários judiciais agendada para hoje, numa primeira fase deverá acontecer apenas a identificação dos arguidos perante o juiz de instrução, com o interrogatório judicial a ficar para um segundo momento, provavelmente para os próximos dias.
Estas diligências são urgentes, são diligências de arguidos detidos que têm um prazo para ser presentes ao juiz de instrução, se esse prazo legal não for cumprido, naturalmente que a situação de detenção tem de cessar. Paulo Sá e Cunha, advogado