Adiado o reencontro de madeirenses na China
Cancelamento da digressão do Al Nassr, do Cristiano Ronaldo, teve consequências. Leonel Pontes, director técnico do Shanghai- equipa que ia jogar coma formação saudita- não reencontrou o amigo.
Fica para uma próxima oportunidade o reencontro na China entre Cristiano Ronaldo e Leonel Pontes, dois madeirenses que têm uma grande ligação afectiva de há muitos anos. Leonel Pontes- treinou o Marítimo na temporada de 2014/2015- foi tutor de Cristiano Ronaldo, entre os 12 e os 15 anos, logo depois de CR7 ter ido para o Sporting. Reencontraram-se na Selecção Nacional quando o técnico madeirense era adjunto de Paulo Bento. Uma ligação de amizade que se prolongou no tempo.
Este reencontro não se deu, para já, em virtude do Al Nassr, equipa onde actua CR7, ter cancelado a digressão à China devido a uma lesão do craque português. Ora, na digressão que inicialmente estava agendada para o território chinês, o Al Nassr iria defrontar o Shanghai Shenhua, clube onde Leonel Pontes é o coordenador técnico, e ao Zhejiang
Dois jogos que iriam realizar-se em Shenzhen, cidade que dista cerca de 1500 km de Shanghai, cidade onde vive actualmente Leonel Pontes.
Ao DIÁRIO, Leonel Pontes, 51 anos, confessou que o cancelamento da digressão do AL Nassr provocou uma enorme desilusão entre os chineses da cidade de Shanghai, sendo que o técnico madeirense sentiu isso entre adeptos, dirigentes e atletas do clube onde é director técnico.
“Claro que as pessoas no clube e os adeptos sabem da minha ligação ao Cristiano Ronaldo. Por isso é que quando souberam que o Al Nassr e o Cristiano vinham aqui para uma digressão começaram logo com pedidos. Como sabiam que eu ia estar com Cristiano começaram a dar-me fotos e camisolas para ele autografar. Uma euforia incrível. O Ronaldo é um ídolo para os chineses. O nome dele vem logo à baila quando se fala de Portugal. Naturalmente que quando souberam que o Cristiano não vinha a desilusão foi mesmo muito grande. Contudo, está em cima da mesa a possibilidade da digressão do Al Nassr acontecer mais tarde”, garantiu Leonel Pontes.