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Madeira

Rafaela apela a que decisões sobre gestão da água não sejam usadas como arma de arremesso

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A secretária regional de Agricultura e Ambiente referiu, hoje, que “há decisões ingratas que têm de ser tomadas por quem gere a água e o que é bom é que nunca sirvam de arma de arremesso entre partidos ou na politiquice diária, porque no fundo o mais importante é todos estarmos conjugados numa sinergia a bem daquilo que é a valorização do bem escasso que é a água”. Rafaela Fernandes falava na sessão de abertura do Encontro Gestão de Ilícitos e da Dívida nas Entidades Gestoras, promovido pela Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas.

A governante afirmou que todos comungamos nas mesmas preocupações, sendo que o maior desafio é lidar com as perdas de água. Um outro desafio é o facto de o consumidor ter de valorizar o bem, uma vez que este bem nem sempre é encarado como uma prioridade.

“A ARM não está alheada desta missão de serviço público”, disse Rafaela Fernandes, salientando que há esforços consertados na gestão da água em alta, no tratamento de resíduos, na gestão em baixa dos consumidores, entre outras funções. Além disso, há apoio público para os regantes.

A secretária frisou o investimento "ambicioso" para o período 2024-2023, de cerca de 300 milhões de euros, sendo que 32% será para o sector do regadio, 27% para o abastecimento em alta, 21% para distribuição e drenagem; e o restante é distribuído por outras áreas de actividade.

Rafaela Fernandes fez questão de frisar o trabalho dos levadeiros, que trabalham para garantir que a água chega aos agricultores.