Colômbia pede ajuda internacional para combater incêndios florestais
O Presidente da Colômbia pediu ajuda internacional para combater os numerosos incêndios florestais que nos últimos dias devastaram grandes áreas em diferentes regiões do país.
"Todas as equipas da Força Aérea estão a ser usadas para apagar incêndios em dezenas de lugares do país, mas a previsão do Ideam [instituto de meteorologia] aponta que a crise se vai prolongar por todo o mês de fevereiro e parte de março. Por esta razão, ordenei a ativação dos protocolos de ajuda internacional", escreveu Gustavo Pedro, na quarta-feira, na conta de rede social X.
Petro fez o anúncio quando publicou uma mensagem do Ministério da Defesa que mostrava um helicóptero UH-60 da Força Aérea a recolher água num reservatório para ajudar a apagar um incêndio na cidade de Carolina del Príncipe, no departamento de Antioquia (noroeste).
A falta de chuva e as temperaturas recorde provocaram pelo menos 21 incêndios ativos em Bogotá e nos departamentos de Santander, Norte de Santander, Cundinamarca, Boyacá, Antioquia, Cauca, Cesar e Vichada, disse o Governo colombiano.
Em novembro passado, as autoridades colombianas alertaram as governos locais para as consequências do fenómeno 'El Niño' e para a necessidade de planear a resposta aos incêndios e à seca.
No entanto, a proliferação de incêndios florestais desde o último fim de semana parece ter apanhado de surpresa as autoridades e as agências de prevenção de riscos, que ficaram sobrecarregadas com os numerosos focos de incêndio em diferentes regiões.
Por esta razão, o Governo, criticado por não responder mais cedo aos incêndios, decidiu recorrer à ajuda internacional, algo que lhe tem sido exigido nas redes sociais.
Os bombeiros têm recebido apoio das Forças Armadas e de voluntários para tentar apagar os incêndios, mas todos os dias surgem novos focos e reacendimentos.