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Mini Eco Bar e CMF em 'pé de guerra'

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O Mini Eco Bar e a Câmara Municipal do Funchal encontram-se em 'pé de guerra'.

O ponto alto da controvérsia entre as duas entidades deu-se na passada sexta-feira aquando de uma acção de fiscalização por parte da autarquia e de agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP), que resultou na retirada da esplanada do estabelecimento de diversão nocturna.

Desde a abertura dos alojamentos locais e de alguns hotéis na Rua da Alfândega, o clube de dança alega ser alvo de "perseguição, assédio, abuso de poder e tráfico de influências" por parte de responsáveis da autarquia. Isto porque no cerne da disputa está a esplanada e o horário de funcionamento do Mini Eco Bar. 

Segundo os responsáveis do bar, a CMF contesta a legalidade da licença emitida na altura da vereação de Miguel Albuquerque e Rubina Leal, uma vez que alega que o horário estabelecido não está de acordo com o actual Regulamento Municipal nº 692/2015.

Contudo, o Mini Eco Bar argumenta que se enquadra no artigo 2º, nº 2 do referido regulamento, o que lhes dá permissão para funcionar até às 4 horas da manhã, devido a serem detentores de um espaço para dança.

A nossa esplanada está licenciada e tem licença paga. Vamos lutar até ao fim para que se reponha a verdade e a justiça no processo Mini Eco. Não é admissível que tenhamos um vereador que queira acabar com a animação turística cultural e vida nocturna. Relembramos que em Espanha tomaram essa decisão e voltaram atrás devido ao aumento de criminalidade, insegurança e imensa gente a beber nas ruas sem qualquer qualquer controle .   Mini Eco Bar

O DIÁRIO questionou a CMF sobre esta situação, mas até ao momento não recebeu qualquer resposta. Mas, segundo foi possível apurar, a apreensão das mesas e cadeiras deu-se devido a ocupação da via pública, uma vez que a esplanada alegadamente estaria a exceder o limite da área que lhe estava destinada.

Como protesto à acção da CMF, o Mini Eco Bar lançou uma campanha aos "amigos, clientes e simpatizantes" para se deslocarem ao espaço e levarem cadeiras  "de forma preencher a lacuna da esplanada que de uma forma abusiva e ilegal foi retirada pela CMF".

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