A questão dos nascimentos e outros

No DN de 13 de janeiro de 2024, na 1ª página, com o título em parangona: “Nascimentos caem para metade em 40 anos”; estando em carateres com menos destaque o seguinte:

“2023 veio confirmar o agravamento da quebra da natalidade na Madeira. Os últimos 3 anos estão entre os 4 da última década em que se chegou aos 1.800 bebés, sendo, por isso, os mais 'negros' de 1970, estando na 2.^ página, em SOCIEDADE, com o título: “2023 confirma queda da natalidade na última década”, estando o gráfico de colunas, referente ao N.° crianças testadas desde os anos 2014 aos 2023.

Eu, José Fagundes, constato que as causas que levam a esta situação, na Região Autónoma da Madeira, são várias: Os baixos salários; ordenados e os vencimentos dos funcionários da função pública, que passou como ordenado mínimo, este ano, para 850€. como valor mínimo mensal, não dá para constituir uma família.

A juventude qualificada e licenciada, quer os rapazes, quer as raparigas, emigraram para outros países que lhes oferecem melhores condições de vida.

As rendas das casas, para dar boas condições de habitabilidade ao casal com filhos; ultrapassam o valor das suas possibilidades financeiras, que, por esta situação, não podem constituírem uma família. E se casam, limitam-se a serem pais de 1 ou 2 filhos com ajuda dos seus familiares.

O trabalho precário, é uma chaga social, visto não dar garantia efetiva, ao pessoal trabalhador.

No DN de 15 de janeiro, do corrente, em OPINIÃO, página 22, com o título: “O Cozinheiro

Através dos Tempos”, artigo do ilustre madeirense, grande empresário Madeira e fora da

Ilha, Senhor João Abel de Freitas; estando no antepenúltimo parágrafo o seguinte: “Paparem-nos o atum-rabilho, irritou-me e foi o que despoletou esta inflexão e mudança, digamos “trocou-me as voltas” mas, mesmo sem matéria-prima, entretanto “comida”, decidi manter o cabeçalho.

Eu, José Fagundes, informo que antes do 25 de Abril de 1974, a Ilha da Madeira exportava muitas toneladas de atum em conserva, sendo exportadas em latas de: 1kg; 2kgs; 5kgs e 10kgs., cuja fábrica de conservas era de Machico, que tinha fama de ser a melhor em Portugal.

Havia uma grande empresa japonesa que pagava, bem pago, o atum-rabilho, para confecionarem pratos com atum cru. Prato que era de alto preço.

A Empresa Somagel, madeirense, era proprietária de 2 barcos atuneiros, que muito exportou para vários países, sendo uma grande fonte de receita para a Ilha da Madeira.

No DN de 16 de janeiro, página 24, em Essencial, com o título: “A separação e o divórcio podem ser por amor”, estando ao fundo da coluna do meio, em letras em destaque o seguinte: “O amor que sentimos pelos nossos filhos não tem qualquer valor em si mesmo, até que se converta em comportamentos de amor”.

Falar disto é falar de divórcio consciente.

Texto da jornalista e autora, especialista em neurolinguística, Sra. Rita Aleluia, estando nas primeiras três linhas, o seguinte: “É um tema complexo que entrou na minha vida”.

Eu, José Fagundes, estou de acordo sobre a complexidade dos dois seres humanos, que se unem para constituírem um casal, visto cada pessoa ser única e irrepetível na sua: anatomia; fisiologia; vida social e cultural.

Para que um casal seja feliz, tem que ter a sua preparação no namoro; que é questionarem-se, delicadamente, de modo corrigir os seus defeitos e aperfeiçoar as suas virtudes.

Quando ambos estão em sintonia, estão preparados para entrarem no noivado, que é a preparação para a celebração do seu matrimónio; conjugando os seus saberes e esforços para constituirem uma família amorosa e feliz.

Só depois de estarem ambos em sintonia, é que estão aptos a constituirem um verdadeiro lar feliz, transmitindo a sua felicidade aos seus descendentes com fidelidade e carinhos com amor.

A paixão é doentia. O amor é a entrega mútua de dois seres: homem e mulher, que se unem para constituírem a sua família, para viverem em paz, harmonia e felizes.

José Fagundes