CDU reivindica estacionamento e acessibilidades paras as populações das zonas altas
A CDU esteve, ao longo da manhã deste sábado, 20 de Janeiro, a contactar com os moradores da freguesia de Santo António com o objectivo de "alertar, uma vez mais, para o facto de as zonas altas e super altas do Funchal necessitarem de um conjunto de investimentos para fazer face a atrasos estruturais que se mantêm ao longo dos anos e para os quais não tem existido vontade política para os combater", conforme explicou o de deputado municipal Énio Martins, citado em comunicado de imprensa.
Os comunistas defendem, para estas localidades a existência de "plano estratégico específico que promova o desenvolvimento local e inclua um conjunto de investimentos quer nas acessibilidades, quer em equipamentos e infraestruturas de apoio às populações".
Algo que, segundo dizem, "tem sido descurado ao longos dos anos e que, aquando da discussão e votação do Orçamento e Plano camarários para 2024 a CDU voltou a referir e a colocar a importância da concretização de um conjunto de investimentos".
"Convém não esquecer que a Câmara Municipal do Funchal tem capacidade de endividamento, capacidade essa que deveria ser utilizada para o reforço do investimento público", lembrou Énio Martins.
No concreto desta iniciativa, que teve lugar no Curral Velho, na freguesia de Santo António, apontou-se "a necessidade de a Câmara Municipal do Funchal avançar com a concretização das bolsas de estacionamento". "Este é um projecto que muito viria beneficiar as populações das Zonas Altas e Super Altas do Funchal, na medida em que permitiria concretizar um conjunto de áreas de estacionamento nestas zonas, libertando as vias da acumulação de viaturas permitindo uma circulação mais fácil e acessível em acessos que muitas vezes não são fáceis de transitar", defendeu o deputado municipal.
"No Orçamento para 2024 a Câmara Municipal orçamenta uma verba de 200 mil euros que consideramos manifestamente insuficiente para fazer face às necessidades neste aspecto particular. Uma vez mais é descurada uma questão que é importante para o desenvolvimento local, para o bem-estar e qualidade de vida dos munícipes residentes nestas áreas", critica.
Não obstante, salvaguarda que "resta saber como e quando e em que moldes a Câmara Municipal vai dar continuidade ao que se propõe executar e inscreve no seu Plano de Investimentos".