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Madeira

Valor médio da prestação da casa subiu para 411 euros

Valor registado em Dezembro de 2023

Foto Shutterstock
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A taxa de juro implícita no crédito à habitação na Região Autónoma da Madeira (RAM) fixou-se em 4,720% em Dezembro de 2023, "registando um acréscimo de 0,074 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior", atingindo um valor de 411 euros, em média, por cada crédito para a casa.

"Note-se que, em Dezembro de 2022, a taxa de juro implícita no crédito à habitação era de apenas 1,933%", tendo desde então atingido níveis que não eram sentidos há uns 15 anos. Os dados foram disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e divulgados, no caso específico da Madeira, pela Direcção Regional de Estatística (DREM).

Como referido, "o valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação subiu 4 euros face ao mês anterior, para 411 euros, tendo os juros se fixado nos 246 euros (mais 5 euros que no mês anterior) e a amortização nos 165 euros (menos 1 euro que no mês precedente). No mês homólogo, o valor médio da prestação vencida era de 310 euros", diz a DREM. Ou seja, em um ano a prestação média subiu 101 euros.

"Por sua vez, o montante do capital médio em dívida para os contratos de crédito à habitação aumentou, situando-se, neste mês, nos 63.491 euros (63.369 euros em Novembro de 2023). Um ano antes era de 61.914 euros", acrescenta a autoridade estatística regional. Neste caso, em um mês aumentou 122 euros e em um ano aumentou 1.577 euros.

Por fim, "a nível nacional, e no conjunto dos contratos de crédito à habitação, a taxa de juro implícita subiu para 4,593%, mais 0,069 p.p. que no mês anterior", inferior à que é praticada na Madeira, o que implica que "a prestação média vencida para a globalidade dos contratos aumentou para os 400 euros, tendo o valor do capital médio em dívida crescido para os 64.597 euros (64.438 euros no mês precedente). No País, os juros subiram 4 euros face ao mês anterior, enquanto o capital amortizado manteve-se nos 156 euros".

Resumindo: pagamos mais juros (o que ocorre praticamente desde há um ano) e, por isso, a prestação é agora 11 euros mais alta que na média nacional, mas por termos na Região um valor em dívida inferior, a amortização é  10 euros mais alta do que no país.