A ética dos fascistas do Chega
No congresso dos estatutos ilegais do Chega o militante António Pereira apresentou uma moção para um “código de ética” dos políticos e curiosamente teve o único e verdadeiro assomo de ética ao assumir-se como “fascista” ao contrário de André Ventura (AV) que apesar das palhaçadas e mensagens subliminares de índole “fascistóide” e antidemocrática evita a todo o custo assumi-lo de forma explícita na tentativa de conseguir não só o apoio dos extremistas da direita fascista mas também o dos incautos que acham que é uma novidade uma ideologia política de 1922 cuja práxis só trouxe ditaduras, perseguições, guerra miséria e destruição, nos fosse trazer agora o que quer que fosse de positivo.
Não foi com a democracia mas com a ditadura salazarista, que bebeu no fascismo os seus princípios de opressão e repressão e do “Deus Pátria Família” que AV e o Chega tanto prezam, que Portugal se atrasou em todos os domínios em relação a todos os países europeus DEMOCRÁTICOS tornando-se de forma quase irremediável num dos países mais atrasados e pobres da Europa.
Se alguma vez AV e o Chega tivessem poder suficiente fariam o mesmo que Putin está a fazer na Rússia: cercear as liberdades democráticas, acabar com a separação de poderes e minar a independência da Justiça para através de julgamentos fantoches perseguir e prender os opositores políticos, acabar com a liberdade de expressão e submeter os media aos seus ditames antidemocráticos.
Também Hitler chegou ao poder através de eleições democráticas ao convencer a maioria dos alemães que teria a solução para resolver os graves problemas que a Alemanha então enfrentava e o resultado foram 6 anos trágicos de uma guerra mundial que provocou miséria e milhões de mortos.
A ética dos fascistas do Chega é usar a democracia para alcançar o poder e depois miná-la e destruí-la, por isso AV preza os políticos da estirpe de Bolsonaro e Trump que tentaram subverter a legalidade democrática nos seus países.
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