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Madeira

André Escórcio "perplexo" com "saneamento de um dos melhores políticos madeirenses de sempre"

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O ex-líder do grupo parlamentar do PS-M no parlamento madeirense, André Escórcio, disse ter ficado "perplexo" quando assistiu, "em directo, ao saneamento de um dos melhores políticos madeirenses de sempre, como cabeça-de-lista nas próximas eleições legislativas nacionais".

Em causa está o Congresso do PS-M, onde foi anunciado que Paulo Cafôfo será cabeça-de-lista pela Madeira às Eleições Nacionais

Cafôfo será cabeça-de-lista pela Madeira às Nacionais

Paulo Cafôfo acaba de anunciar que será o cabeça-de-lista nas eleições legislativas de 10 de Março, pelo círculo da Madeira.

"O Dr. Carlos Pereira, por aquilo que tem sido na defesa da Região, pela sua extraordinária competência em sectores vitais da sociedade é muito mais respeitado entre os seus pares na Assembleia da República do que propriamente entre os que por aqui andam. Não se chega a Vice-Presidente da bancada do Partido Socialista na Assembleia da República sem um passado de reconhecido mérito. Mas é esse mérito que não é tido em conta. Porque fala, porque diz o que pensa, porque entre a qualidade e a mediocridade escolhe a primeira, logo "fizeram-lhe a folha". É triste e vergonhoso", escreveu numa publicação feita no Facebook. 

Segundo André Escórcio, "aquele anúncio saneador (não foi o primeiro) ao terminar o Congresso [do PS-M] foi de muito mau gosto". No seu entender, "não era o local apropriado, pelo que teve um significado político maior". 

Mas analisando bem as coisas, situação que muito me constrange, não podia esperar melhor. O discurso foi indigente, cheio de generalidades e de banalidades; a história claramente apagada a avaliar pelas presenças; e, quanto ao futuro, um profundíssimo deserto de ideias no contraponto com "48 anos de partido único". Não era o momento para ler um putativo programa de governo, mas de marcar o terreno da alternativa, mostrando a existência de pessoas (quadros) e as concomitantes linhas de actuação ao encontro de uma sociedade de pensamento livre, não dependente, equilibrada e culta".  André Escórcio

E conclui: "Isto preocupa-me enquanto cidadão. Resta-me continuar a votar, enquanto dever de cidadania".

Leia a publicação na íntegra: