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Madeira

Dependências e saúde mental discutidas pela JSD

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No âmbito da Campanha Internacional Janeiro Branco – Importância da Saúde Mental, a concelhia de Machico da JSD promoveu um Debate Aberto sobre a adição a substâncias psicoactivas e alcoolismo.

A referida iniciativa, que decorreu no passado dia 13 de Janeiro na sede do PSD/Machico, contou com a presença de Nélson Carvalho, Silvana Spínola e Carla Pita, profissionais de saúde ligados à saúde mental e teve como pano de fundo as dependências e as possíveis estratégias para mitigar os consumos.

Através de uma nota de imprensa, Margarida Figueira da Silva, líder da estrutura local da JSD Machico, começou por referir que “no arranque deste mandato da estrutura da JSD/Machico sentimos que era importante trazer para a agenda política, a saúde mental e o impacto das novas dependências, nomeadamente, o consumo de substâncias psicoativas, entre os jovens”.

A presidente da JSD/Machico destacou ainda a importância do “diagnostico da patologia numa fase precoce” como forma de sucesso dos tratamentos de saúde mental.

“Muitas vezes, o sucesso na recuperação de um jovem e futuro adulto passa pela capacidade de actuar de forma rápida”. No entanto, alertou para o facto de as novas substâncias psicoactivas serem “estruturalmente diferentes das conhecidas drogas clássicas” podendo algumas moléculas das referidas substâncias terem efeitos muito mais gravosos e irrecuperáveis.

A nossa acção tem como objectivo alertar os jovens para os perigos dos consumos de substâncias que podem ser 800 vezes mais potentes que a heroína”.  Margarida Figueira da Silva

No âmbito das intervenções dos oradores convidados foi abordada a evolução do número de internamentos ao longo dos últimos anos, tendo havido ainda oportunidade de referir algumas das medidas que se têm procurado adotar a partir da Madeira para o resto do país.

Segundo, Margarida Figueira da Silva “o país tem ainda um longo caminho a percorrer quando, em matéria de saúde mental, as recentes alterações trouxeram mais limitações ao tratamento não voluntário de cidadãos, jovens e menos jovens, que constituem, em algumas situações, perigos para a sociedade”, aludindo à alteração recente à Lei de Saúde Mental que dificulta o internamento compulsivo. 

A jovem dirigente referiu ainda que “investir na saúde mental é fomentar a qualidade de vida dos cidadãos”, destacando como “muito positivo” que às escolas da Madeira tenham o maior rácio de psicólogos por aluno do país “há já vários anos”.