TSD-M reúnem-se em Conselho Regional a 3 de Fevereiro
O primeiro Conselho Regional dos TSD-Madeira deste ano realiza-se a 3 de Fevereiro, em Santa Cruz, na Sede Concelhia do Partido. Um evento que visa, entre outros objetivos, “mobilizar toda a estrutura para a campanha das Nacionais que se avizinha e analisar, a vários níveis, as diferenças substanciais que, felizmente, separam a Região do resto do País no que respeita à estabilidade e valorização laboral”, conforme sublinha Amílcar Gonçalves, tendo sido este agendamento uma das conclusões da Comissão Política que reuniu na passada quinta-feira.
Comissão Política que, nesta oportunidade, destacou a aprovação, por parte do Governo Regional, do novo valor do salário mínimo regional, que passa, agora, para 850 euros - ainda que deixando o seu apelo para que exista uma evolução semelhante no salário médio regional, “pois só assim é que se fortalece a classe média, evitando o nivelamento por baixo em termos remuneratórios e sociais que apenas beneficia as políticas de empobrecimento e de subsidiodependência das forças de esquerda” - sublinhando, igualmente, o acordo alcançado a nível regional, para os salários da hotelaria.
As medidas aprovadas e publicadas sobre a revisão do sistema de avaliação da função pública e a redução do número de escalões da carreira dos técnicos superiores foram também alvo de análise e reparos nesta reunião, medidas essas que, embora positivas, “acabam por ser avulsas e tomadas, pela República, única e exclusivamente pela proximidade das eleições”.
Aliás, reforça o presidente dos TSD-M, “é de lamentar que o Governo da República continue sem fazer a revisão integral das carreiras e sem assegurar a valorização salarial mais significativa dos funcionários públicos que lhes permita recuperar o poder de compra perdido aos longo dos últimos anos da sua governação, esperando-se que, o próximo Governo a ser eleito a 10 de Março tenha estas questões em linha de conta”.
Amílcar Gonçalves que, a finalizar e ainda relativamente às conclusões da Comissão Política, destaca a necessidade do Governo Regional reforçar, no âmbito das políticas de habitação em curso, a estratégia de apoio ao sector cooperativo, de modo a permitir o maior acesso à habitação por parte da classe média e dos jovens inseridos no mercado de trabalho e em início de vida familiar.