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Madeira

BE-Madeira propõe a redução das taxas do IVA para valores pré-resgate

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O BE-M considera que há margem para baixar os impostos indirectos na Madeira, nomeadamente o IVA, por isso, o BE-M irá propor, para o próximo Orçamento regional, a redução das taxas do IVA para os valores que os madeirenses pagavam antes do resgate financeiro da Região, "que foi mais grave na Madeira porque o Governo Regional do PSD-M escondeu uma dívida de mais de 6 mil milhões de euros". "Nós não esquecemos", diz o BE-M.

A nossa proposta é que o IVA máximo passe de 22% para 16%, o intermédio de 12% para 9% e o mínimo de 5% para 4%. E se esta proposta for chumbada pelos três partidos - PSD-CDS-PAN - que sustentam a maioria e o Governo, todos os madeirenses ficarão a saber quem de facto tem soluções e quer melhorar a vida de todas e todos os madeirenses e aqueles que apenas querem manter tudo na mesma. BE-M

Os bloquistas salientam que o fim do IVA zero teve como consequência imediata o aumento dos preços dos produtos que faziam parte desse cabaz alimentar básico e "isto é a prova de que mexer nas taxas de IVA tem influência directa nos preços que os consumidores pagam".

Por isso, Miguel Albuquerque engana os madeirenses quando diz que alterar o IVA é inútil e não serve para nada e, se nada faz, é por puro preconceito ideológico. BE-M

Alerta que há produtos a aumentar mais de 6% com o fim desta medida, os preços dos bens alimentares continuam a aumentar nas prateleiras do supermercado e "os salários não aumentam na mesma medida". O BE-M diz que as famílias madeirenses sabem bem qual é o impacto do contínuo aumento do custo de vida nas suas vidas, "conhecem bem as dificuldades cada vez maiores em conseguir chegar ao fim do mês".

Sabem que estão a pagar mais pelos bens alimentares; vão pagar mais pela água, pois o Governo Regional, através da ARM, e algumas câmaras municipais já anunciaram esses aumentos; vão pagar mais pela luz, pelas comunicações e pela habitação. E isso significa que quem vive do seu trabalho ou recebe uma pensão continua a perder poder de compra e a empobrecer. BE-M

Posto isto, o BE-M diz que isto não tem de ser assim:

Há outras políticas. Precisamos de outras soluções que invertam este ciclo de empobrecimento e que resolvam os problemas dos madeirenses, que não sejam apenas medidas pontuais e que não resolvem nada. Os madeirenses têm quem os defenda na Assembleia Legislativa Regional e o Bloco de Esquerda tem apresentado propostas e soluções para a grave crise da habitação que afecta tanta gente e que coloca a Madeira no topo das regiões mais caras do país para comprar ou arrendar casa; propostas para aumentar rendimentos e valorizar pensões já que temos quase 30% da população com risco de pobreza, muitos deles trabalhadores. BE-M