Rotas da TAP para as ilhas aumentaram 13,2%
Companhia aérea transportou 15,9 milhões de passageiros em 2023, 1,5 milhões dos quais para as duas regiões autónomas
Rotas do Brasil, Estados Unidos da América e Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira já transportaram mais passageiros do que em 2019, antes da pandemia.
A TAP transportou um total de 15,9 milhões de passageiros em 2023, "mais 2,1 milhões do que no ano anterior, o que equivale a um crescimento de 15,2%" face a 2022, sendo que as rotas das regiões autónomas, tidas assim em conjunto, crescido ligeiramente abaixo em termos percentuais, ou seja menos dois pontos, para 13,2%.
De acordo com nota divulgada esta sexta-feira pela companhia aérea, "o 'load factor' (taxa de ocupação) dos voos da TAP foi de 80,8%, mais 0,8 pontos percentuais (p.p.) do que em 2022 e evidenciando já uma melhoria de 0,7 p.p. face a 2019, último ano pré-pandemia", refere. "Já o RPK (Revenue Passenger Kilometer, um indicador de produtividade da aviação), foi 16 por cento superior ao de 2022 e com um crescimento de 1,4 por cento face a 2019", acrescenta.
Diz a TAP que "merece particular destaque o desempenho" registado "no conjunto das rotas de longo curso com um total de 4,6 milhões de passageiros transportados, mais 15,1 por cento do que em 2022, o que representa um aumento de 9,8 por cento face a 2019". São os casos das rotas dos Estados Unidos e Canadá, de e para onde "a TAP transportou 1,46 milhões de passageiros, mais 18,4 por cento que em 2022 e mais 39,5 por cento do que em 2019", justifica o destaque.
Já "nas rotas do Brasil, o total de passageiros transportados ascendeu a mais de 1,9 milhões, um crescimento de 20,3 por cento face a 2022 e de 8,4 por cento relativamente a 2019".
Enquanto que "nas rotas das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, a TAP transportou 1,5 milhões de passageiros no ano passado, mais 13,2 por cento que em 2022 (1,32 milhões) e mais 5,7 por cento face a 2019 (1,42 milhões)", reforça.
Diz ainda que "todos os segmentos de rede da TAP registaram crescimentos face a 2022. No entanto, em comparação com 2019, o último ano completo antes da pandemia, a TAP ainda não recuperou totalmente o mesmo nível de tráfego nas rotas de Portugal continental, Europa e África, o que implica que a Companhia, em números totais, ainda tenha ficado em 2023 sete por cento abaixo do número total de passageiros transportados em 2019, antes da pandemia".
Recorda ainda que "a TAP opera hoje com menos aviões e dispõe de menos slots no Aeroporto de Lisboa face a 2019, devido às imposições do Plano de Reestruturação definido pela Comissão Europeia, a que a companhia está ainda sujeita até 2025", o que pretende reforçar os méritos dos bons resultados.