Universidade da Madeira acolhe conferência sobre violência doméstica e pobreza no ensino superior
No próximo dia 24 de Janeiro, a sala de actos, no pátio 1, do Edifício da Reitoria da Universidade da Madeira (UMa), acolhe, entre as 16 e as 18 horas, a conferência final do projecto 'Dialogar e Agir por + Igualdade', subordinada ao tema 'A Violência Doméstica contra as Mulheres e a Pobreza no Ensino Superior — Duas Realidades Estudadas na R.A.M.'.
Trata-se de uma iniciativa da AIDGLOBAL, em parceria com a UMa, tendo por objectivo "abordar, debater e refletir sobre o impacto das problemáticas e dos desafios actuais no combate à violência doméstica contra as mulheres e a promoção do acesso das(os) estudantes ao ensino superior".
O encontro, composto por um painel de mulheres comprometidas com os direitos humanos e educação para a cidadania global, conta com as intervenções: da presidente da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade da Madeira, Liliana Rodrigues; da fundadora e presidente da direcção da AIDGLOBAL, Susana Damasceno, e da gestora do projecto 'Dialogar e Agir por + Igualdade na R.A.M.', Sofia Lopes.
De destacar, no contexto do programa, não só a realização de um debate sobre a Convenção de Istambul (quadro jurídico abrangente que visa proteger as mulheres de todas as formas de violência ), como também a apresentação de uma petição pública que visa a protecção de famílias vulneráveis e pessoas em situação de violência doméstica na R.A.M.
O evento é gratuito, havendo, contudo, necessidade de inscrição prévia na conferência.
Consulte aqui o programa da conferência:
O projecto 'Dialogar e Agir por + Igualdade na R.A.M.' — financiado pelo Programa Cidadãos Ativ@s dos EEA Grants — tem como operadores a Fundação Calouste Gulbenkian e a Fundação Bissaya Barreto e é promovido pela AIDGLOBAL, em parceria com a Universidade da Madeira. Caracterizado pelo desenvolvimento de diversas iniciativas intrinsecamente associadas aos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável – com enfoque nos ODS 1 – Pobreza e o ODS 5 – Igualdade de Género –, previstos na Agenda 2030, patenteia um contributo para o combate à Violência Doméstica e à Pobreza e garante que Portugal continuará a implementar um conjunto de políticas públicas em prol dos Direitos Humanos. Iniciado em 2022, terminará, já, em Janeiro de 2024.