"Família é o centro de toda a sociedade"
Na sequência das acções de proximidade e auscultação da população que tem vindo a desenvolver, membros da candidatura do Chega-Madeira marcaram presença no Arraial do Loreto, que está a decorrer na freguesia do Arco da Calheta. À margem da visita, os candidatos reuniramm-se com a população, de quem ouviram inúmeras preocupações sobre vários temas, em especial a presente situação social na Região e as grandes dificuldades que vêm sendo a ser sentidas pelas famílias.
Questionado sobre o teor das conversas realizadas, Miguel Castro, presidente do Chega-Madeira e cabeça de lista do partido às eleições legislativas regionais, alertou para os sentimentos de preocupação que encontrou em muitas das pessoas com quem falou. “A família é a estrutura base de toda a sociedade e não é possível planear ou sequer discutir o nosso desenvolvimento colectivo sem falar da família. Porém, o que temos visto nas últimas décadas é uma subalternização da família e a menorização do papel que a mesma desempenha na vida das crianças e dos jovens, como se fosse possível substituir o imprescindível papel desempenhado pelo pai e pela mãe, sem o qual não é possível garantir um equilíbrio emocional e psicológico que seja conducente ao crescimento.”
Miguel Castro aponta que as palavras que a defesa da família não se faz apenas com declarações, mas que cabe às lideranças políticas assumir as decisões e desenvolver as estratégicas que permitam às famílias viver com estabilidade e confiança no futuro. “Não basta fazer discursos sobre a família. É preciso desenvolver uma política de habitação, quer permita às pessoas terem a sua casa a preços dignos, começar a sua família e viver em felicidade. Da mesma forma, é preciso uma política de Educação que respeite o papel formador do pai e da mãe, tratando-os como aliados no crescimento físico e mental das crianças. É preciso, por fim, uma política fiscal que não penalize as famílias ainda mais do que têm sido lesadas, mas, pelo contrário, permita ao pai e à mãe beneficiarem de condições financeiras que lhes permitam dar aos filhos uma vida com dignidade e portas abertas para o futuro.”
A concluir, reforça o compromisso do partido com a defesa da família contra todos os ataques que lhe têm sido feitos, em especial pelas correntes pós-modernistas que têm a ambição de dominar o meio social e cultural do país. “Muitas vezes temos a sensação que se estão a tornar ‘moda’ certas tendências que questionam a família e que atacam a família, quer seja de uma perspectiva social, quer seja de uma perspectiva económica ou até sexual. No CHEGA, respeitamos as opiniões das pessoas e as orientações de todos, mas somos firmes e intransigentes na defesa da família e da importância do seu papel. Não existe futuro sem família, que entendemos como organismo central de tudo o que somos como Povo. Quem não percebe isso e quem não respeita isso, não percebe nada do que é planear um Região ou gerir um país.”