Regionais 2023 Madeira

PS “é quem tem sido solidário para com a Madeira”

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O primeiro a intervir no comício de arranque da campanha que quer “mudar a Madeira foi o anfitrião do evento, Ricardo Franco.

O presidente da Câmara Municipal de Machico, que começou por destacar a presença do secretário-geral do partido como “atitude solidária” com a campanha do PS Madeira encabeçada por Sérgio Gonçalves. 

Solidariedade foi a palavra de ordem no discurso de Ricardo Franco.

Depois de ter estabelecido que o objectivo para o sufrágio que se avizinha é “obter um resultado que permita governar destinos da Madeira e do Porto Santo”, começou por recordar os tempos da governação Guterres.

Foi a República - disse - quem “pagou 75% da dívida do Governo Regional", num apoio de "mais de 600 milhões de euros à Madeira". Foi também o Governo PS que alocou verbas para o Aeroporto da Madeira e respetiva estrada de ligação.

A gratidão de Alberto João Jardim? "Foi dizer que ele [António Guterres] era um tonto", lembrou o autarca.

Ricardo Franco recordou também a solidariedade socialista para com a Madeira no 20 de Fevereiro e, mais recentemente, vincou que "foi o Governo de António Costa que assumiu 50% do valor da obra do novo Hospital", salientando ainda a verba do PRR destinada à Madeira.

Tudo isto, frisou, "desmente ideia veiculada pelo Governo Regional de que os governos PS não são solidários com a Madeira".

A tarefa que se avizinha - "mudar uma governação de mais de 50 anos" - é "árdua e difícil", reconheceu Franco, mas a falta de alternância política "retira oportunidade de experimentar um estilo de governação diferente", apontou.

Machico - concelho em que o poder mudou de mãos mais vezes na Madeira - "é o melhor exemplo de alternância democrática e forma de exercer o poder", sublinhou o autarca socialista.

"Não existem partidos herdeiros da função de governar", insistiu Ricardo Franco, manifestando a confiança de que "o PS tem pessoas tão bem ou mais preparadas para assumir o Governo da Madeira e do Porto Santo, assim o povo decida dar-nos essa oportunidade".

“Está na hora”, ouvia-se alguém gritar da bancada.