O padre Edgar queimou o Lume
O maior exemplo da negação da maldade é o comunismo, uma ideologia que, num período de 60 anos, criou o totalitarismo contemporâneo e privou milhões de seres humanos de direitos, além de ter torturado, causado fome e assassinado mais pessoas do que qualquer ideologia na história.
Ainda assim, há quem continue a tentar esconder a fome, miséria, violação de direitos e repressão que milhões de pessoas viveram e ainda vivem em países sob o regime comunista.
O comunismo é, de facto, um modelo de sistema político falido e ultrapassado, uma promessa de sociedade sem desigualdades, mas que só se sustenta pela violência e autoritarismo.
Na Madeira, por exemplo, há ainda quem considere votar no PCP, num partido que, por exemplo, apelidou o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky de personificar um xenófobo e belicista, rodeado de forças fascistas e nazis.
Não tenho dúvidas de que o comunismo é uma doença grave e que a melhor propaganda anticomunista é mesmo deixar um comunista falar ou então deixar que apresentem uma candidatura às eleições regionais, como aquela que acontece neste período, encabeçada por Edgar Silva.
O cabeça de lista da ‘geringonça’ CDU apresenta-se novamente na linha da frente, apesar de todo o trabalho realizado por Ricardo Lume ao longo de quatro anos na Assembleia Regional da Madeira.
É caso para dizer que o padre Edgar queimou o Lume, o que não espanta, pois num regime totalitário, é assim que as coisas funcionam, isto é, uns trabalham e os outros aparecem na hora do povo votar.
Edgar Silva, que já foi candidato presidencial do PCP e que obteve o pior resultado de sempre do partido comunista aparece em todos os cartazes sozinho, sem nada que o justifique, deixando quem trabalhou no rabo da lancha.
Num outro partido, Ricardo Lume teria explodido, teria certamente batido com a porta. Mas como em qualquer regime comunista isso não é possível de acontecer. É comer e calar. Ou melhor, é calar, porque não tem direito a comer.
Ana Sousa