Todos contam para mudar a Madeira
O PS tem as prioridades certas e sabe que dinheiro tem de estar onde é necessário
O grande legado de Miguel Albuquerque é a pobreza. A Madeira tem os rendimentos mais baixos do país, assistiu a uma sangria elevada entre a sua população ativa e os seus jovens para a emigração, falha a oferta em habitação, são longuíssimas as listas de espera na saúde. Temos um Governo Regional sem rumo e sem estratégia. Dia 24 os madeirenses podem fazer a viragem política necessária na Região.
Nas urnas, a escolha é simples: manter o PSD, que está já há quase 50 anos no poder, deixando ficar tudo como está ou escolher mudar com o Partido Socialista. Somos o único partido que quer governar a região e que sabe como fazê-lo. Temos capacidade, competência e soluções concretas. A nossa prioridade são os madeirenses e por isso propomos garantir-lhes MAIS RENDIMENTOS. Por um lado, baixando impostos (o IVA e o IRS) em 30%. Valorizaremos os salários da administração pública regional através da subida para o dobro do subsídio de insularidade. Isto significa que um técnico superior com um salário bruto de 1300 euros terá 400 euros anuais. Para que os nossos idosos – muitos com pensões abaixo dos 300 euros – possam com dignidade fazer face a despesas elevadas, como os medicamentos, aumentaremos o subsídio regional para 100 euros.
A Região tem recursos financeiros suficientes, mas estes têm sido mal aplicados em sociedades de desenvolvimento falidas e em obras desnecessárias. Um exemplo é a HABITAÇÃO. Perto de 5 mil famílias carenciadas esperam por apoios habitacionais. E o problema é também sentido pela classe média e pelos nossos jovens. Os 150 milhões do prolongamento do molhe da Pontinha podem servir para construir perto de 900 novas casas. Além disso, vamos mobilizar toda a Região através da assinatura de contratos-programa com todas as autarquias, independentemente da cor política, para garantir mais e melhores casas.
Este governo regional tem tido as prioridades erradas. O PS tem as prioridades certas e sabe que dinheiro tem de estar onde é necessário, nos bolsos das famílias madeirenses. Vamos criar oportunidades de EMPREGO qualificado e bem remunerado, dando atenção a setores de enorme potencial, como o mar.
Daremos igual atenção à SAÚDE. As listas de espera duplicaram desde 2015. Nós vamos garantir acesso atempado dos madeirenses aos serviços. Caso o serviço público não consiga dar resposta, poderão recorrer ao privado sem que tenham de pagar. Não é aceitável que se mantenham as populações de Santana e Porto Moniz sem cuidados de saúde 24 horas.
Na EDUCAÇÃO, reconhecemos o valor que a formação tem para o futuro dos nossos jovens e da nossa Região. Manuais, transportes e alimentação serão gratuitos em toda a escolaridade obrigatória. Vamos também robustecer o investimento na Universidade da Madeira.
Faremos da Madeira uma terra de oportunidades, onde a nossa autonomia é reforçada, por exemplo, com a extinção do cargo do representante da República. E onde a nossa democracia é respeitada, e não usada para servir alguns, através da limitação até três mandados no cargo de presidente do Governo Regional. Queremos uma Madeira igual para todos.
Temos sentido nas ruas esta vontade e coragem para querer diferente e melhor. É tempo de nós, madeirenses, tomarmos nas nossas mãos essa capacidade de mudança. No dia 24, todos contam para mudar a Madeira.