Sérgio Gonçalves defende igualdade de oportunidades para todos os madeirenses
O cabeça-de-lista do Partido Socialista-Madeira (PS-Madeira) às Eleições Regionais do próximo dia 24 de Setembro diz querer "libertar" os madeirenses das "políticas elitistas" da governação de Miguel Albuquerque.
Em mais uma das acções de pré-campanha eleitoral, Sérgio Gonçalves diz pretender para a Madeira, caso venha ganhar as eleições, mais prosperidade e igualdade de oportunidades para todos, contrariando a actuação do PSD, que recusa colocar no terreno medidas que permitam melhorar o dia-a-dia dos madeirenses, nomeadamente com a baixa de impostos.
Nesse sentido, aponta o facto de a Madeira ser a região com os rendimentos mais baixos e com uma das mais elevadas taxas de risco de pobreza e exclusão social do País, situação que diz ter vindo a agravar-se com o aumento do custo de vida. Lamenta, por isso, ver "um Governo Regional que continua a recusar-se a baixar impostos só para amealhar receita fiscal à custa do suor dos madeirenses". Esta constatação leva-o a denunciar que "este regime está a criar madeirenses de primeira e madeirenses de segunda, e isso é inconcebível".
Nesse sentido, não deixa de censurar as políticas que considera "erradas", assentes em "prioridades erradas", numa mostra clara de "superioridade e arrogância", que ficou evidenciada com a posição de Miguel Albuquerque em relação ao fim do Parque de Campismo do Porto Santo. “Miguel Albuquerque, que só quer saber de recordes e que prefere ter muitos turistas, mesmo que com alguns acidentes, do que não ter turistas, esquece-se que, com esta posição, está a retirar a muitos dos madeirenses que empobreceu a única possibilidade de fazerem turismo cá dentro – o campismo – já que não dispõem de condições financeiras para irem para unidades hoteleiras”, vinca o líder socialistas.
Por isso, Sérgio Gonçalves aponta o PS-Madeira como a única alternativa capaz de levar a cabo uma mudança de prioridades, garantindo que um governo PS irá, não só baixar os impostos, como resolver o problema da habitação. "A prioridade tem de ser garantir condições habitacionais dignas para as pessoas, e não meter 150 milhões de euros no aumento da Pontinha", sublinha.