Regionais 2023 Madeira

“O PSD não está interessado nos madeirenses e nos portosantenses”

Chega critica declarações de Albuquerque sobre impostos e ‘ferry’

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Foto Miguel Espada/ ASPRESS

 O partido Chega-Madeira refere que o PSD-Madeira é “insensível aos duros desafios económicos que a população está a enfrentar”, nomeadamente os impostos e o ‘ferry’, acrescentando que o “PSD não está interessado nos madeirenses e nos portosantenses”.

Numa entrevista concedida recentemente, Miguel Albuquerque, líder do PSD e candidato às eleições legislativas regionais, afirmou que, caso seja reeleito, não irá baixar o IVA e também não iria insistir na ligação de ‘ferry’ com o continente, pois não há mercado que a sustente. As afirmações receberam a atenção do Chega, que afirma que as mesmas denotam que o presidente do governo e do PSD-Madeira é insensível aos duros desafios económicos que a população está a enfrentar e, além disso, contradiz as promessas que fez ao eleitorado.  Chega-Madeira

Para o presidente do Chega-Madeira, Miguel Castro, o presidente do Governo Regional ao proferir estas declarações demonstra que “não está preparado para liderar a política regional, nem, tão pouco, tem a seriedade que se exige a quem decide a vida dos cidadãos”.

De forma muito clara e taxativa, o candidato do PSD disse que não vai baixar os impostos e que não vai lutar por uma ligação marítima de passageiros e carga. Ou seja, vai manter a carga fiscal como está, isto é, a asfixiar as famílias e as empresas, pois, para ele, é mais importante sacrificar os contribuintes para que o governo possa ter dinheiro para as suas festas, para os seus luxos e para o seu despesismo. A juntar a isto, o líder do PSD assume que mentiu quando prometeu, quando ainda não era presidente, que ia recuperar o ‘ferry’, pois não é, nem nunca foi, sua intenção fazê-lo. Ou seja, prometeu, quando já sabia que não ia cumprir, pois o que lhe interesse é manter o monopólio dos portos, que é tão favorável aos seus estimados amigos Miguel Castro

Insiste que o futuro da Madeira exige “compromisso e verdade”, contudo considera que estes são atributos “totalmente incompatíveis com a forma de ser e de estar do PSD”. “O PSD não está interessado nos madeirenses e nos portosantenses. O PSD está interessado é no compadrio, no amiguismo, nas redes de interesse e nos favorecimentos que faz aos amigos e às empresas do regime. É para eles que o PSD governa, pois nem faz aquilo que a lei lhe permite, que é baixar o IVA, para que as famílias e as empresas consigam respirar. A juntar a isto, o PSD mente e admite abertamente que mentiu na questão do ‘ferry’. Por isso, a questão que se coloca é: Como é que os eleitores podem confiar nesta gente?”, questiona o cabeça-de-lista do partido *as eleições regionais.

A concluir, reforça o compromisso do partido com uma “nova forma de fazer política e com a limpeza dos vícios”, que na sua opinião, “corroem” a sociedade madeirense. “O PSD não gosta do Chega pela simples razão de que nós não temos nada a ver com a sua forma de estar na política. Para nós, o mais importante são as pessoas e não cedemos a esquemas, nem estamos na política para enriquecer e resolver a nossa vida. Estamos aqui por missão e as nossas prioridades são melhorar a vida das pessoas e acabar com a corrupção na Madeira. Já o PSD, prefere sufocar as pessoas e as empresas para que não lhe falte dinheiro para festanças e luxos. Como água e azeite, as nossas formas de estar na política não se misturam”.