Subsídio de mobilidade para todos?
Sou madeirense. Com deveres. Pago impostos. Com direitos. Beneficiar do subsidio de mobilidade aérea é um. Bem, mas não foi o que sucedeu. Foi-me negado esse direito.
Procurei na internet viagem Funchal/Porto/Funchal (julho). Vários preços. Escolhi o mais em conta. Acho normal. Nos tempos de correm… 187,99 EUR. Paguei. Apresentei-me no aeroporto dia e hora marcada. Viagem espetacular. Ida e volta. Companhia TAP. De regresso, a meu pedido, o site (OY SRG Finland) da compra emitiu a fatura correspondente ao valor pago. Com o NIB, a referida fatura e os cotos dos bilhetes dirigi-me aos CCT do Caniço para o correspondente reembolso. Não ligando á arrogância da funcionária com um sorriso trocista, logo me atira fora do balcão e para que toda a gente ouvisse, que isso não valia nada e que teria de trazer doc certos porque isso não servia. Mas eu viajei… e paguei. Se não o fizesse não poderia viajar. É que eu não conheço outra forma de viajar sem pagar. Entretanto, outra funcionária percebendo a incredibilidade de um Homem de 70 anos perante a situação de forma muito humana explica-me que terei de procurar socorro na Rua do Esmeraldo nº64. A fatura da empresa emissora apresentada não fazia parte do protocolo do subsidio de mobilidade. Agradeci a sua amabilidade e excelente atendimento e dirigi-me ao local indicado. Disseram-me rigorosamente o mesmo. Tomaram conta da “ocorrência”. Fui contatado 3 dias após, informando-me que nada poderiam fazer, mas que se ainda quisesse continuar poderia solicitar o bilhete eletrónico á TAP (até foi na TAP) mas logo me avisaram que seria muito difícil conseguir o reembolso. Claro entendi. Contive-me, agradeci o conselho e ficou arquivado o problema. Perdi 100 eros a que tinha direito. Tenho a fatura com o preço do valor pago.
Uma pergunta terei que fazer.
1 - A entidade reguladora(governo) permite que sites vendam viagens na internet sem estarem autorizadas?
2 - Não fui enganado por nenhum site de vendas de viagens. Procurei a mais barata. Paguei. Emitiram a correspondente fatura. Viajei. Portanto estava tudo legal.
3 - Será que teria de escolher outro site de valores a rondar os 400 euros e aí o estado teria de me reembolsar em vez de 100, mas 300 euros?
4 - É assim que as contas públicas se equilibram? Faz-me uma imensa confusão. Gostaria, mas gostaria mesmo, que me explicassem.
Francisco Costa