Élvio Sousa acusa vereadores de se terem "vendido ao PSD e ao CDS"
Foi esta manhã, em Gaula, numa acção de pré-campanha política que Élvio Sousa, líder parlamentar do JPP, refutou que nesta altura existam divisões ou que ele próprio esteja de costas voltadas para com o presidente demissionário e seu irmão. Também negou, de forma categórica, que, ao dia de hoje, que existam desentendimentos dentro do seu partido e lamentou “aqueles vereadores que se venderam para o lado do PSD e do CDS”, sem precisar quais foram, numa altura em que está em marcha uma pré-campanha para as eleições.
“Não é verdade que estou brigado com o Filipe [Sousa], houve problemas, quando há formação de listas, mas agora estamos todos bem”, declarou tendo diante de si um conjunto de pessoas assistiram à missa dominical, uma ocasião para insistir ser falso que várias figuras estejam “brigados uns com os outros”.
“Isso não é verdade”, acentuou o parlamentar e cabeça-de-lista às eleições regionais de 24 de Setembro. Para Élvio Sousa a propalada desunião tem sido fomentada, de resto, por “boatos” postos a circular por “forças ocultas”.
“Não acreditai em tudo o que dizem porque isso não é verdade”, apelou aos eleitores.
Pelo meio sustentou a tese que o JPP é um “alvo abater”, sobretudo depois de ter trazido a debate público dossiers incómodos.
Na curta declaração que efectuou pediu "desculpa" aos munícipes pelos constrangimentos de falta de água no concelho, e tirando os "problemas que há da Câmara e outros problemas de fornecimento por parte da empresa pública ARM, tirando esses problemas, é muito estranho, nesta fase, a menos de um mês das eleições, faltar água nas torneiras, e mais não digo", especulou.
"É preciso estar com atenção a estas forças do mal, estas forças ocultas que estão por detrás desta situação", alertou, apelando a todos os que forem afectados pela falta de água que não hesitem em ligar para si ou para a presidente da Junta de Freguesia.
Há seis dias, Miguel Alves, vereador eleito pelo JPP, escrevia na sua página do facebook aquilo que chamava ser "uma receita simples" e que na sua opinião "resolveria (na altura) a tremenda trama com que o ex-Presidente do JPP, Filipe Sousa, foi alvo por parte de um grupo de deputados “fiéis” e que desde então se dizia e afirmava diferentes (incluindo eu) dos outros, em relação aos deputados dos partidos do arco da governação".