24 de Setembro
A realização das eleições aproxima-se, e, com ela, aumenta a expectativa de mudanças no cenário político regional.
Muitos eleitores, entretanto, não acreditam ser possível mudar a história de uma região e insistem na ideia de que a laranja é o melhor fruto.
Todavia, as eleições regionais deste ano determinarão o futuro desta região autónoma para os próximos quatro anos, motivo pelo qual é fundamental que cada um de nós faça a sua opção de modo consciente e com a maior seriedade.
Assim, o sentido da democracia e da liberdade está na possibilidade de o cidadão exercer a soberania popular, que se concretiza pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto na escolha dos governantes. Daí, o eleitor tem na sua mão um importante instrumento de mudança política e social: o voto.
Desse modo, no actual contexto político e social da região, os dias destinados à realização das eleições representam um dos raros momentos em que todos se igualam, pois não há diferença de raça, sexo, condição financeira, classe ou grupo social, já que existe igualdade de valor no voto dado por cada cidadão.
Espera-se que o marco histórico a ser alcançado dia 24 na democracia da Região Autónoma da Madeira, seja o mote para que o eleitor tenha votado de maneira consciente e interessada, depositando a confiança em pessoas dignas e honestas, pois a sua escolha reflectirá no futuro da nossa região.
Por uma região mais justa, mais igualitária, por um Lidl, por um Intermarché, por um Armas, por NÓS MADEIRENSES, votemos dia 24SET e decidamos a partir desse dia, o nosso NOVO FUTURO, PRÓSPERO e livremo-nos da autoridade que vigora desde a alaranjada década de 70.
Diante das considerações apresentadas, concluo que o cidadão madeirense, no pleno exercício da democracia, tem um forte papel no destino da Região Autónoma, cujo instrumento é o voto consciente. Logo, o eleitor que exercer o seu direito ao voto a 24SET – a partir de uma decisão madura, refletida e consciente – contribuirá para impedir a (re) eleição de maus políticos e o seu círculo de amizades.
António Freitas