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Análise

O eleitor que se pronuncie

Persistem as deploráveis atitudes de tentar comprar votos com benesses

As autonomias regionais não são ainda compreendidas – e muitas vezes até toleradas – por uma parte significativa dos decisores instalados em Lisboa, muitos deles nem eleitos são directamente pelo povo. Se é verdade a guerrilha declarada pela Madeira contra (quase) todos os poderes da República, qual arma de arremesso político, com os dividendos de todos conhecidos, subsiste também uma mancha razoável no continente que considera Madeira e Açores como ilhas adjacentes ou distritos distanciados. O número de eleitores não os obriga a um empenho maior, o que é profundamente injusto para com os portugueses residentes nas regiões autónomas, designadas como tal desde 1976.

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