Albuquerque justifica menos secretarias por ser um "governo de incidência parlamentar"
O presidente do Governo Regional da Madeira justificou a redução do número de secretarias regionais do próximo Executivo por ser "incidência parlamentar", assegurando que o facto do parceiro de coligação do PSD, o CDS, ter apenas um secretário, Rui Barreto, nada tem a haver com a perda de importância ou peso, mas sim a uma decisão pessoal sua, como primeiro responsável pela formação do Governo.
Em declarações aos jornalistas na Escola Básica dos 2.° e 3.° Ciclos do Caniço, Miguel Albuquerque justificou ter menos duas secretarias desta forma: "Os governos são concebidos em função do tempo em que vivemos e achei, neste momento, que era a altura propícia para fazer uma remodelação do governo. Um governo que terá mais incidência parlamentar e, obviamente, também, uma reconversão das pastas e a junção de duas, designadamente as Pescas que é incorporada na Economia e o Ambiente com a Agricultura."
Albuquerque garante que "não está em causa o trabalho que foi feito pelos secretários que saíram do governo (Humberto Vasconcelos, Susana Prada, Rita Andrade e Teófilo Cunha), que fizeram um trabalho excepcional, com grande integridade", acrescentou.
Perante a questão de deste ser um governo com menos um elemento do CDS, o líder do Executivo recorda a formação do mesmo é da sua "exclusiva responsabilidade", garantindo: "Não abdico dessa responsabilidade e foi sempre assim. Não há secretarias do CDS, nem secretarias do PSD, há secretarias de um governo de coligação que eu chefio."
Sobre as duas novas secretárias regionais, Rafaela Fernandes (Agricultura e Ambiente) e Ana Sousa (Inclusão Social e Juventude), palavras elogiosas, reforçando o mérito de ambas pelo trabalho desenvolvido.
No caso da presidência do Serviço Regional de Saúde (SESARAM), que era chefiado pela agora indigitada secretária regional de Agricultura e Ambiente, a seu tempo o governante irá avançar com um nome.