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Madeira

Delegação de representantes dos partidos venezuelanos pede ajuda para melhorar as condições eleitorais na Venezuela

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Uma delegação de representantes dos partidos venezuelanos da Assembleia Nacional da Venezuela pediu, hoje, a “magistratura de influência” do presidente do parlamento madeirense e de todos os governantes portugueses para “melhorar as condições eleitorais na Venezuela”. A delegação foi recebida por José Manuel Rodrigues, esta manhã.

“Neste momento os candidatos que temos estão inconstitucionalmente desqualificados”, explicou Aldo de Santis, assessor técnico da Comissão das Eleições Primárias, que pediu a “abertura dos cadernos eleitorais para que os venezuelanos que vivem no estrangeiro possam inscrever-se, participar e cumprir o direito de voto, que neste momento não temos”, vincou.

O apelo é feito em nome dos oito partidos que compõem a ‘Plataforma Unitária’ e de outros cinco partidos candidatos às “primárias venezuelanas”.

Aldo de Santis adiantou que “existe um processo de negociação aberto entre o regime de Nicolás Maduro e a ‘Alternativa Democrática’. Neste processo há vários países amigos e Portugal é um dos países amigos neste processo, que é mediado pela Noruega. Este é o espaço ideal e propício para que estas reivindicações, que são absolutamente válidas e legais”.

Os representantes pedem a influência da comunidade internacional para que as negociações aconteçam com o governo de Nicolás Maduro, de modo a alcançar “os consensos necessários para um processo, não com condições ideais, não com condições iguais, mas com condições mínimas de participação”.

“A Madeira é, sem dúvida, a comunidade mais importante para os venezuelanos em Portugal e a segunda mais importante na Europa, a seguir a Madrid. Por isso, era essencial sermos recebidos e ouvidos pelo governo da Madeira, e estamos muito contentes com essa disponibilidade e muito gratos”, concluiu Aldo de Santis.

Já Ana Alves, do partido ‘Un Nuevo Tiempo’, reforçou que “estamos a trabalhar há muito tempo para restaurar a confiança no voto e estamos aqui porque exigimos eleições livres, justas e verificáveis”, na Venezuela. “O nosso apelo é dirigido à comunidade internacional, especialmente a Portugal, para que não abandone o povo da Venezuela, pois estamos em luta e precisamos de vós cada dia mais”, rematou a parlamentar, que está inserida nesta comitiva venezuelana que foi acompanhada pelo deputado do PSD Madeira Carlos Fernandes.