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Madeira

Madeirenses vivem em média menos 2 anos e 2 meses do que os continentais

Esperança de vida à nascença na Região foi estimada em 78,77 anos

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Os madeirenses vivem em média menos 2 anos e 2 meses do que os portugueses residentes no território continental. Esta é uma das conclusões que se extrai dos dados do INE hoje publicados.

A esperança de vida à nascença para a população residente na Região foi estimada em 78,77 anos no triénio 2020-2022: 75,05 anos para os homens e 81,63 anos para as mulheres. Ou seja, as mulheres podem esperar viver quase mais 7 anos do que os homens.

As tábuas de mortalidade por região NUTS2, para o triénio 2020-2022 foram divulgadas hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).  Pela primeira vez, integram as estimativas de população residente assentes nos resultados definitivos dos Censos 2021, pelo que os resultados não são comparáveis com os de triénios anteriores.

Para o todo nacional, a esperança de vida à nascença foi estimada em 80,96 anos (mais 2,19 anos se comparada com a estimada para a Região). 

Os resultados indicam ainda que, no País, as mulheres podem esperar viver 83,52 anos e os homens 78,05 anos. No Norte verifica-se a maior longevidade (81,53 anos), contrastando com a Região Autónoma dos Açores cuja esperança de vida à nascença é a mais baixa do País (78,04 anos).

Na Região, a esperança de vida aos 65 anos atingiu, no triénio 2020-2022, 17,95 anos. Os homens com 65 anos poderão esperar viver em média mais 15,38 anos e as mulheres mais 19,71 anos, sendo a diferença destas idades igual a 4,33 anos.

A esperança de vida aos 65 anos em Portugal atingiu 19,61 anos para o total da população (mais 1,66 anos do que na RAM): 17,76 anos para os homens e 20,98 anos para as mulheres. É igualmente no Norte que se verifica a maior longevidade aos 65 anos (19,88 anos) e na Região Autónoma dos Açores a menor (17,65 anos).

A partir da função de sobrevivência da tábua completa de mortalidade para a Região, por sexo, para o triénio 2020-2022, verifica-se que as mulheres sobrevivem em maior número a idades mais elevadas, relativamente aos homens.

Por exemplo, estima-se que 81,1% dos nados-vivos do sexo masculino e 91,4% dos nados-vivos do sexo feminino sobrevivam à idade de 65 anos, se sujeitos ao longo das suas vidas às probabilidades específicas de óbito por idades observadas no período 2020-2022.