Todos aqueles que contribuíram e apoiaram o projeto do Partido Socialista para as eleições legislativas regionais, consumadas no dia 24 de setembro, estão de parabéns. Felicito, em particular, o Sérgio Gonçalves, que assumiu a liderança de forma abnegada, com coragem, tendo consciência do sacrifício pessoal, familiar e profissional que abraçar um projeto político do PS-M implica, na Madeira.

Os militantes e simpatizantes de sempre e de agora, que deram e dão a cara, se envolveram e saíram da sua zona de conforto são uns valentes lutadores que merecem todo o respeito e reconhecimento. Quão mais fácil seria juntar-se ao grupo dominante e deixar-se ir na corrente. Mas não! Acreditam que é possível haver melhores condições de vida na Madeira para a generalidade dos seus habitantes e não apenas para os privilegiados do sistema.

Estar com o PS-M é estar do lado dos lutadores, daqueles que enfrentam as adversidades e resistem.

O PS-M não venceu as eleições e, com isso, perdeu a Madeira.

Sob a liderança de Sérgio Gonçalves, o longo ciclo de pobreza e de exclusão social que assombra quase um terço de madeirenses poderia ter um fim. Se poderíamos dizer que a pobreza é uma herança de outros tempos, que se tornou estrutural, certo é que vivemos mais tempo em Democracia, com o mesmo partido no poder, com recursos financeiros proporcionalmente maiores do que o Estado Português. Esses recursos serviram para sustentar um sistema tentacular durante 47 anos, engordar algumas contas bancárias e subjugar aqueles que não têm voz, não têm acesso a meios para se afirmarem e gozarem dos seus legítimos direitos.

Os madeirenses escolheram a ilusão ou a falácia. A verdade é que todos nós iremos passar por mais 4 anos iguais aos anteriores, pois a política é a mesma e beneficiará os mesmos. Quem está bem, ficará bem; quem está mal… espero que melhore.

Haja esperança.