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Desporto

Odysseas Vlachodimos com processo arquivado face à lei da amnistia

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O guarda-redes Odysseas Vlachodimos viu o seu processo ser arquivado, face à lei de amnistia que entrou depois da vinda do papa Francisco a Portugal, revelou hoje o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol.

Em causa estavam as palavras do internacional grego, que deixou o Benfica para rumar ao Nottingham Forest, de Inglaterra, no último mercado de transferências, após o clássico FC Porto-Benfica, em 21 de outubro de 2022, que terminou com a vitória das 'águias' por 1-0.

Vlachodimos criticou a equipa do FC Porto, já nos balneários do Estádio do Dragão, com uma frase que se tornou pública quando foi divulgado o terceiro episódio do documentário do clube lisboeta, produzido pela B Play.

"Determinar o arquivamento dos autos por extinção da responsabilidade disciplinar quanto ao Arguido Odysseas Vlachodimos, nos termos das disposições conjugadas dos artigos 21.º, al. g), e 25.º, n.º 1, ambos do RDLPFP, e dos artigos 2.º e 6.º da Lei n.º 38- A/2023, de 02 de agosto", pode ler-se no mapa de castigos divulgado.

Contudo, o campeão nacional Benfica terá de pagar uma multa no valor de 16.320 euros, por "lesão da honra e da reputação dos órgãos da estrutura desportiva e dos seus membros".

Também o guarda-redes António Ádan, do Sporting, viu o CD eliminar o seu cadastro. Em causa estava a expulsão na vitória caseira de 13 de maio ante o Marítimo (2-1), após ver dois cartões amarelos, em jogo da 32.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol 2022/23, tendo ficado impedido de alinhar na ronda seguinte, na partida frente ao Benfica.

Esta decisão surge depois de o Tribunal Arbitral do Desporto ter dado razão ao guarda-redes, que já tinha cumprido o castigo.