Albuquerque admite que pode ter acordos pontuais com a IL
Miguel Albuquerque reagiu de imediato ao anúncio, pelo PAN, do acordo parlamentar, confirmando que é a garantia de estabilidade que necessitava para governar.
Muitas das propostas do PAN já faziam parte do seu programa, pelo que não será difícil aprová-las.
Mónica Freitas confirma acordo parlamentar
A deputada eleita do PAN confirmou, esta tarde, que foi celebrado um acordo com a coligação Somos Madeira, para toda a legislatura e que será o suporte do Governo Regional.
"Escolhi o PAN porque sim", foi a resposta quando questionado sobre a escolha de parceiro.
Em relação à IL garante que não foi pressionado pela direcção nacional do PSD e que poderá ter acordos pontuais com este partido.
“É um acordo muito sério, no quadro parlamentar, para quatro anos, onde estão exarados os princípios fundamentais que contempla parte do programa do PAN que em parte também já era nosso", afirmou.
Albuquerque sublinha que este é um acordo "para quatro anos" e que prevê, além da aprovação de orçamentos e programas do governo, discussão prévia de diplomas a apresentar no parlamento e a aprovação de propostas do PAN.
“Aquilo que disse e mantenho é que governava num quadro de estabilidade e maioria e que em dois dias iriamos ter esse acordo firmado e temos", lembrou.
As negociações com o PAN, como o DIÁRIO adiantou logo no domingo, começaram na noite das eleições e por iniciativa de Miguel Albuquerque que nega ter sido pressionado pela direcção nacional do PSD para dialogar com a IL, desde logo porque não é "pressionável".
Sobre questões polémicas como a estrada das Ginjas ou o teleférico do Curral das Freiras, confirma o que foi dito por Mónica Freitas. Estes projectos serão analisados pelos partidos, mas lembra que ambos estão parados ou em fase de concurso.
“A taxa turística estava no programa do governo que iríamos equacionar, mas é fundamental dizer que essas taxas são da responsabilidade das autarquias e temos de fazer a aplicação em consonância com isso", esclareceu, comentando outra proposta do PAN que faz parte do acordo.
Sobre a composição do próximo governo é que não fala. É certo que não haverá vice-presidente, mas nada mais adiantou. Também não confirmou que José Manuel Rodrigues (CDS) continuará a presidir à Assembleia Legislativa.