O sorriso de Costa
Nova derrota de André Ventura (AV) e do Chega numa moção de censura contra o governo de maioria de António Costa (AC), que tal como as anteriores foi destituída de propostas políticas minimamente capazes de contribuir para melhorar a vida dos portugueses, fazendo parte da estratégia politiqueira de AV e que demonstram a sua total impreparação e do seu partido para propor alternativas políticas sérias na educação, na saúde, na habitação ou em qualquer outro setor da vida do país. Uma moção de censura onde AV mais do que o pretensiosismo alarve de derrubar o governo de AC pretendeu apenas ter palco político mediático com vista às eleições da RAM. Se AV e o Chega tivessem um mínimo de respeito pelos portugueses em vez da estultícia de uma moção de censura condenada ao fracasso suscitariam uma interpelação ao governo sobre um tema, por exemplo a educação cujo ministro diz necessitar de mais tempo para endireitar tudo o que os sucessivos governos de AC entortaram ao longo dos últimos 8 anos, ou a saúde onde os gastos têm aumentado exponencialmente com o SNS cada vez pior, ou na habitação onde os sucessivos governos de AC falharam rotundamente. Só que AV e o Chega não estão interessados nisso por não terem a mínima apetência para discutir com seriedade e ainda menos competência para propor alternativas ao rotundo falhanço de 8 anos de governação de AC, limitando-se ao histrionismo das suas moções de censura que não são mais do que propaganda politiqueira incapaz de ir ao fundo de qualquer questão. Já os comentadores para quem AC vence todos os debates mesmo que seja incapaz de responder às interpelações que lhe são feitas, relevaram o seu sorriso perante os dichotes de AV por o PSD não ter alinhado nesta sua farsa, mas fizeram-se esquecidos da cara de profundo incómodo de AC quando, no único momento sério do debate, foi confrontado pelo líder parlamentar do PSD com dados concretos e factuais sobre a inépcia de 8 anos de governação de AC.
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