PAN quer ‘plantar’ projecto a médio e longo prazo
À volta de uma dezena de militantes estão reunidos, em redor do televisor, no Espaço PAN, situado na Rua 31 de Janeiro, no Funchal. Começaram a chegar por volta das 18h00 e, antes, das primeiras projecções o ambiente era um misto de nervosismo e entusiasmo. O sentimento transmitido: "dever cumprido".
"Aguardamos com alguma ansiedade os resultados de logo à noite, com a consciência de que independentemente daquele que for o resultado, o compromisso de plantar uma árvore por cada voto", foram as primeiras declações da cabeça-de-lista, Mónica Freitas, ao DIÁRIO.
JÁ Inês Sousa Real, faz "um balanço muito positivo" daquela que foi a campanha desta renovada equipa do PAN.
"Só temos o maior orgulho daquela que foi uma campanha encabeçada por Mónica Freitas, não só pelo facto de ter sido a única mulher a ser cabeça de lista, com 27 anos. Representou a juventude, mas também aquilo que é um sinal paras as meninas e mulheres na participação na vida pública a e política", disse.
A porta-voz nacional do partido ambientalista realçou ainda que o objectivo do PAN é fazer "oposição com elevação e de forma construtiva", algo que, de resto, "esteve presente em toda a campanha", reforçou.
A dirigente do PAN considera ainda que, independentemente dos resultados desta noite eleitoral, a equipa do PAN está convicta de que o projecto encabeçado por Mónica Freitas é "para continuar".
"Esta é, de facto, uma candidatura a médio a longo com vista a 'plantar' o futuro", vincou.
De destacar, também a presença do mandatário do partido afastado da campanha devido a uma queda, em meados de Agosto.
"É importantíssimo estar cá, antes de mais para manifestar o meu apoio, a esta brilhante equipa, que fez uma campanha e uma jornada espectacular", reiterou Marco Gonçalves, confiante de que esta candidatura conseguiu transmitir as suas propostas à população.
As primeiras projecções da RTP que atribuem 1,0% dos votos à candidatura do PAN, ao passo que a projecção da Católica, aponta para a possibilidade de o partido eleger um deputado, com 3,0%.
