Mais do que um dever, uma obrigação!
O salário não cobre as despesas do mês. Isto merece reflexão e sobressalto
Não há desculpa verosímil para que um eleitor abdique de votar. Sempre me fez uma imensa confusão invocar-se o direito à abstenção. Custa-me aceitá-lo. Hoje é dia de eleger os representantes do povo na Assembleia Legislativa da Madeira. Existem 13 listas no boletim. Mesmo que não se identifique com nenhuma delas, isso não serve de desculpa para ficar em casa. A democracia exige esse esforço, o cumprimento do dever cívico. Quem opta por se abster abre mão do seu futuro, de participar na vida colectiva da sociedade, de poder exigir o cumprimento de promessas e de soluções. Votar não é um hábito que passou de moda, nem um acto que não resolve nenhum dos nossos problemas. Devemos esta possibilidade de participação aos que se bateram durante décadas por este direito. A abstenção não resolve nenhum problema, adensa-o. Quem se demite de escolher o parlamento do qual sairá o futuro governo resigna-se e aceita que os outros decidam por si.